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4 tendências para o mercado de recebíveis

Rodrigo-Eddine-Co-Ceo-Quick-Soft
Foto: divulgação

O XV Congresso Brasileiro da Associação Nacional do Fomento Comercial (ANFAC) reuniu mais de 400 empresários em Brasília para debater o mercado de recebíveis.

O evento promoveu um amplo espaço de reflexão e análise sobre os rumos do setor e possibilitou a discussão sobre as principais tendências e inovações no mercado de antecipação de recebíveis.

Rodrigo Eddine, co-CEO da Quick Soft, participou do congresso e destacou algumas das tendências mais importantes que foram debatidas no evento e que devem direcionar a evolução do setor.

“Foi um evento importante, que reuniu especialistas e profissionais do mercado de recebíveis para analisar essas transformações que estão moldando o futuro do fomento comercial, e essas tendências são coisas que veremos acontecendo no mercado em breve”.

Confira as principais tendências para o mercado de antecipação de recebíveis debatidas no XV Congresso da ANFAC:

1. Inteligência Artificial e machine learning

Um dos principais temas discutidos foi a aplicação de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) na antecipação de recebíveis. Essas tecnologias podem transformar a análise de risco e a eficiência operacional, o grande desafio segue sendo a identificação e aplicação das tecnologias em casos de uso com retorno de investimento claro.

Para aqueles que conseguem utilizá-la plenamente, a IA permite automatizar processos, realizar análises preditivas e detectar fraudes em tempo real, resultando em decisões mais rápidas e precisas na concessão de crédito.

2. Tokenização de ativos

    A tokenização de ativos outro importante tema abordado: essa tecnologia, que converte ativos físicos ou financeiros em tokens digitais, tem potencial para desenvolver ainda mais o mercado, ao proporcionar mais transparência e rastreabilidade nas transações.

    A regulamentação pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) foi destacada como essencial para democratizar o acesso ao mercado e reduzir intermediários.

    3. Políticas ESG e capitalismo consciente

      As práticas ESG ganharam destaque no congresso, refletindo a crescente importância desses critérios no mercado financeiro. Empresas que adotam práticas sustentáveis estão atraindo mais investidores e clientes.

      O conceito de Capitalismo Consciente também esteve no centro das discussões, demonstrando novos olhares para aplicação em negócios sociais que possam conciliar retorno financeiro e impacto para a sociedade.

      4. Recuperação judicial

        Finalmente, foi discutida a Recuperação Judicial na visão de seus diferentes stakeholders. Este é um dos temas com maior impacto sobre as atividades das empresas que operam com antecipação de recebíveis nos últimos anos, e não há expectativa de redução das RJs no curto prazo, de suma importância, portanto, e a discussão trouxe valiosos insights às financeiras de como se preparar e atuar quando um de seus clientes entra nesta situação.

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