Se você é da época dos anos 90, com certeza irá se lembrar dos Circos do Beto Carrero que rodavam o Brasil. Mais do que isso, irá se lembrar de cenas marcantes onde elefantes, tigres, jacarés, e macacos dividiam o picadeiro com seus domadores.
Foi nesse universo mágico que a história de amor do Beto Carrero pelos animais se consolidou. Ao lado de seus fiéis companheiros, como o cavalo Faísca e o leopardo Marcos, ele conquistou o coração do público e plantou a semente do que viria a se tornar o maior parque temático da América Latina: o Beto Carrero World.
Os shows deram lugar a uma abordagem mais profissional, resultando na criação de um zoológico que educava e encantava os visitantes, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para diversas espécies.
A parceria com órgãos como IBAMA, ICMBio e especialistas permitiu que o parque oferecesse cuidados alinhados a protocolos internacionais, garantindo a saúde e bem-estar de diversas espécies.
Após 32 anos intensos de muito amor, dedicação e compromisso com a preservação das espécies, o Beto Carrero World se despede do mundo animal, uma de suas áreas mais icônicas.
A decisão foi tomada pela própria empresa após um longo entendimento de que os animais precisam de um ambiente mais próximo ao seu habitat natural.
“Temos muito orgulho e respeito por toda história que tivemos com os animais. Meu pai, Beto Carrero, tinha uma conexão incrível e nos inspirou a cuidar, preservar e amar cada um deles. As gerações mudam, e hoje entendemos que é mais significativo receber os animais que nos visitam espontaneamente, como capivaras e pássaros migratórios, do que manter espécies selvagens dentro de um parque temático“, comenta Alex Murad, presidente do Conselho Administrativo do Beto Carrero World.
Com o encerramento da visitação nesta semana, o parque está concluindo a transferência das últimas espécies para novos lares.