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Por que as gigantes globais estão de olho no mercado de exportação do Brasil?

Foto: divulgação.

Por Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce.

O Brasil tem se tornado um importante ponto de interesse para empresas globais que buscam expandir suas operações de vendas para fora. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apenas 1% das empresas brasileiras são exportadoras. Entre as pequenas e médias empresas (PMEs), essa prática é ainda menos comum, devido à complexidade e aos custos associados ao processo de exportação. No entanto, as dinâmicas do comércio eletrônico e os marketplaces internacionais têm aberto caminhos e oportunidades para essas empresas.

Recentemente, um dos maiores marketplaces do mundo, lançou seu programa de vendas globais no Brasil, permitindo que vendedores brasileiros alcancem mercados internacionais sem a necessidade de um CNPJ ou conta bancária no exterior. Esse movimento visa a internacionalização de pequenos e médios negócios, sendo que, atualmente, mais de 3 mil vendedores ativos da operação brasileira exportam para o mercado americano.

Apesar de apenas 4% dos lojistas exportarem para os EUA, o impacto tem sido significativo. A receita dos sellers participantes do programa cresceu consideravelmente, evidenciando o potencial da internacionalização para aumentar as receitas das empresas, tanto para estruturas de armazenamento local no país onde se deseja vender, é possível realizar vendas a partir do estoque no Brasil. Neste contexto, os Estados Unidos têm se mostrado um mercado particularmente atrativo para os vendedores brasileiros.

Dessa forma, vender para o exterior não só permite que as empresas brasileiras aproveitem datas comemorativas e períodos de alta demanda no mercado internacional, como também ajuda a reduzir os impactos da sazonalidade no Brasil. Com o apoio de plataformas como a Amazon e o suporte de entidades como a ApexBrasil e o Sebrae, vender para o exterior se torna uma realidade mais acessível e vantajosa. Além disso, a possibilidade de diversificar receitas e receber pagamentos em dólares fortalece a estabilidade financeira das empresas exportadoras.

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