As exportações catarinenses apresentaram queda de 5,5% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de US$ 5,8 bilhões para US$ 5,4 bilhões de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, as importações avançaram 14,2%, para US$ 16 bilhões.
De acordo com o Observatório FIESC, considerando apenas o mês de junho, as exportações catarinenses apresentam queda de 13,9%, para US$ 895,8 milhões. Já as importações avançaram 31,1%.
Os dois principais produtos da pauta exportadora catarinense, carnes de aves e de suínos, apresentaram recuo no valor exportado no período.
As exportações de aves caíram 11,8%, para US$ 890,5 milhões, e as de suínos recuaram 5,6% no período, para US$ 702,4 milhões, refletindo a queda de preços médios.
A análise aponta ainda redução de 20,4% nas exportações de soja no período, somando US$ 321 milhões, o que também impactou o resultado.
O desempenho negativo foi minimizado pela alta de 27,4% nas exportações de motores elétricos, para US$ 342,9 milhões, e também pelo incremento de vendas externas de madeira compensada de 16,3% para US$ 128,7 milhões, e também de obras de carpintaria para construções, que avançou 10,5%, para US$ 154,5 milhões.
O Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações da indústria catarinense, com compras de US$ 856,3 milhões, o que representou um aumento de 8,2% nas importações de produtos do estado no primeiro semestre, contra igual período do ano passado.
A China é o segundo destino prioritário das vendas externas no estado, com US$ 608,9 milhões. O montante representou uma queda de 34% frente a igual período do ano anterior.
O México ocupa a terceira posição entre os países que mais compram do estado, com encomendas de US$ 352,5 milhões, um incremento de 5,8%. A vizinha Argentina apresentou recuo de 28%, com compras de produtos totalizando US$ 327,9 milhões, enquanto o Japão acumulou alta de 8,4%, para US$ 276,8 milhões.
Do lado das importações, a China segue como principal origem, com vendas totais de US$ 6,8 bilhões a SC, um incremento de 20,7% de janeiro a junho. O Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os principais vendedores ao estado, com US$ 1,1 bilhão, um aumento de 9%. O Chile vendeu ao estado US$ 1,06 bilhão, um aumento de 28,2%. As importações da Alemanha cresceram 23,4% no ano, para US$ 780,5 milhões. Já a Argentina registrou recuo de 10,9%, para US$ 720,9 milhões.