Por Diogo Angioleti, gerente de gente e gestão do Sistema Ailos.
Em 2024, a inflação tem sido um desafio para as famílias brasileiras. De acordo com o IBGE, entre junho de 2023 e junho de 2024, a inflação acumulada foi de 4,06%. Ou seja, os R$ 100,00 de junho de 2023, hoje, estão valendo menos, o equivalente a R$ 95,94, perdendo assim R$4,06. Por isso, muitas famílias estão enfrentando dificuldades para manter o poder de compra e, consequentemente, a qualidade de vida.
Os preços dos alimentos subiram significativamente, tornando a vida diária mais cara. As contas de consumo como água, gás e luz também subiram. Em algumas cidades, as tarifas de água e esgoto aumentaram mais de 5%, enquanto os reajustes nos serviços de energia elétrica continuam a pressionar os orçamentos familiares, com tarifas até 6,76% mais caras.
Diante desse cenário, os brasileiros precisam priorizar os gastos imediatos, muitas vezes em detrimento de investimentos importantes como educação e saúde. Além disso, o aumento dos preços pode levar muitas famílias a se endividarem para manter o padrão de vida.
E quem são os mais afetados?
Famílias de baixa renda: gastam boa parte de sua renda em itens essenciais que estão mais caros.
Idosos e pensionistas: dependem de uma renda fixa e enfrentam dificuldades para ajustar seus rendimentos à inflação.
Trabalhadores informais: sem estabilidade financeira, são especialmente vulneráveis aos aumentos de preços.
Pensando nisso, abaixo, listo 3 dicas para enfrentar esse momento de inflação.
- Planeje e controle seu orçamento.
- Faça um orçamento: anote todas as receitas e despesas mensais da família.
- Priorize gastos essenciais: concentre-se em alimentação, moradia e saúde.
- Economize em pequenas coisas: reduza gastos desnecessários e aproveite promoções.
- Aumente sua renda.
- Busque trabalhos extras.
- Invista em educação.
- Use o crédito com cautela.
- Evite dívidas.
- Renegocie dívidas já contraídas
A inflação de 2024, como em todo tempo, representa um desafio significativo para as famílias brasileiras. É essencial que políticas públicas eficazes sejam implementadas para mitigar esses impactos, mas acima de tudo, temos que estar conscientes que precisamos cuidar melhor do nosso dinheiro. Quando as pessoas perdem o poder de compra, o endividamento cresce e isso pode levar ao estresse financeiro. A falta de educação financeira também agrava a situação. Lembre-se que em terra de inflação quem tem controle financeiro é rei!