Outro dia, me deparei com a frase: “questionar o que te faz ficar, te mantém ou te faz partir?“
E isso ficou na minha cabeça a semana toda. Existem encontros que não podemos evitar.
Estamos sempre em construção. É importante passar por cada fase, porque, às vezes, as coisas desmoronam.
Isso nos dá a chance de reconstruir, renovar e aceitar menos. Tolerar menos. Por um tempo, aceitar migalhas pode parecer suficiente.
Mas é hora de parar de se diminuir, de se colocar em segundo plano e de apontar defeitos em si mesma.
Tornar-se especialista em se priorizar e não aceitar mais se sentir pequeno. Alguns encontros são realmente inevitáveis. Mas o mais bonito é quando nos encontramos.
Algumas batalhas não são nossas para lutar. Algumas reuniões não são nossas. Alguns trabalhos não são nossos. E alguns amores também não.
E tudo bem. A vida fica mais leve quando você pára de ficar triste pelas decisões dos outros.
Eu percebi que muitos dos problemas que enfrentava eram porque eu não estava comprometida o suficiente para fazer escolhas diferentes.
E como disse Manoel de Barros: “andando devagar eu atraso o final do dia“.