Fernanda Tauffenbach, sócia de infraestrutura e projetos de capital da Deloitte, seguiu com a programação do Construsummit, em Florianópolis.
Ela falou sobre digitalização, industrialização e produtividade na indústria da construção civil.
“Digitalizar é uma realidade, não uma opção”
Ela cita o padrão de processos como um desafio atual, pois vê o setor ainda imaturo nesse sentido.
“O setor não vai dar o próximo passo sem adoção da tecnologia”, destaca.
Realidade virtual e aumentada é uma tendência apontada por ela. Principalmente na imersão preditiva, sob os riscos que a obra pode apresentar antes da execução.
“Nós estamos caminhos. Mas agora, precisamos evoluir”, diz em relação a tecnogias adotadas pelo setor como construção inteligente no canteiro de obras, que pode obter redução de custos entre 10% a 15%.
Sobre os impactos da adoção de tecnologia no setor ela destaca que um relatório apontou que a IA vai ser aprimorada em 20% a cada ano e precisamos estar preparados para isso.
“A principal barreira é o desenvolvimento das habilidades, ou seja, capacitação da força de trabalho. Mas, a partir dessa quenra de barreira das pessoas, temos o cená ideal”, complementa.
A dica dela é começar pequeno, com projetos menores:
“Não adianta uma empresa de 50 anos de mercado adotar tecnologia já como um todo, precisa ir testando em níveis menores. Além disso, nao basta apenas passar as informaçõespara um aplicativo, e preciso inovar e criar um ambiente digital eficiente, acompanhando os avanços”.
Sobre o futuro do setor, ela exemplifica o BIM na gestão de fornecimento e materiais.
“Temos ferramentas, ainda complexas, mas ajudam a identificar informações precisas de cada momento da obra”.
Para finalizar, ela destaca O ombiente virtual em 4D como uma aposta, isso porque está conectado com o clico de vida de uma construção, principalmente em obras complexas, ajudando na previsibilidade do andamento da obra. Realidade virtual se encaixa nesse momento também, só que em 3D.