A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) tem sido usada como sinônimo de sustentabilidade no universo corporativo. Contudo, é necessário olhar outras questões para auxiliar as organizações a avaliarem o seu impacto na sociedade, indo muito além do campo da sustentabilidade.
Neste cenário, a Semente Negócios, grupo empresarial que desenha soluções de inovação para valorização da vida e geração de prosperidade, tem atuado de forma contundente para promover a inovação de forma prática em mais de 136 projetos.
“As empresas têm responsabilidade pelo o que acontece na sua cadeia e o quanto impacta os territórios onde estão inseridas. A boa notícia é que para fazer isso, não é preciso ir muito longe – a construção de conexões e parcerias estratégicas com pessoas empreendedoras de impacto pode ser uma possibilidade para tornar o ambiente de trabalho corporativo mais sustentável, diverso e inclusivo”, afirma Alline Goulart, diretora de inovação na Semente Negócios.
Ao longo de todo o processo de industrialização, a geração de valor econômico acontecia de forma independente e desacoplada da geração de valor social. O século 20 foi uma época de esgotamentos: dos recursos naturais, da saúde mental e física, da capacidade de regeneração de ecossistemas.
Se por um lado as iniciativas de inovação e desenvolvimento de novos produtos concederam acesso a uma série de soluções para problemas complexos, por outro, existem pessoas esgotadas e um planeta necessitando de cada vez mais atenção.
Dessa forma, com a mudança recente na ordem das coisas, surge um alerta sobre a conexão entre hábitos e a saúde do planeta, ao mesmo tempo que proporciona uma série de reflexões sobre como as pessoas podem ser melhores e mais presentes gerando impacto positivo, tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
Essa indagação também ocorre dentro das organizações, que muitas vezes, devido às possibilidades cerceadas pelas estruturas já consolidadas das instituições, não sabem como começar uma mudança. Além disso, esse processo vai desde pessoas que estão começando uma startup, até departamentos de organizações ou empresas.
Estar em contato com ambas as pontas concede um olhar privilegiado: de um lado, uma parcela crítica de lideranças e pessoas empreendedoras sociais executando projetos de impacto junto às suas comunidades e do outro, empresas e organizações de grande porte sedentas por transformarem sua forma de atuação, se reposicionar no mercado e incorporar iniciativas de impacto social positivas.
“É comum observarmos organizações sem uma visão clara para a inovação e acomodadas em métodos de trabalho tradicionais, devido a dificuldade para iniciar um movimento diferente. Uma forma simples de dar esse primeiro passo é atuar na cadeia de valor. possível ajudar pessoas empreendedoras a desenvolverem as suas ideias, por exemplo, para promover uma transformação estrutural no mercado. Em 2023, por exemplo, a Semente realizou capacitações para mulheres para promover a equidade de gênero e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico. Assim, foi possível atender mais de mil mulheres em programas exclusivos para elas”, acrescenta a executiva.
Para ela, outro caminho é valer-se do poder das conexões e da construção de parcerias com as pessoas “especialistas” no ramo, os e as empreendedoras sociais, é um passo fundamental. Pessoas que estão à frente de negócios de impacto já validados, e que trazem consigo a expertise e a bagagem necessárias para conferir agilidade e qualidade ao processo de inovação social em diferentes frentes.
Com isso, para desenvolver um projeto social dentro de uma organização, o primeiro passo é entender qual é o propósito do time e a causa que desperta o desejo de mudança das pessoas dentro da organização.
Esses objetivos podem estar alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, à cadeia produtiva ou ao mercado setorial no qual a organização já atua, com uma tendência global ou desafio regional identificado ou, até mesmo, com uma visão de futuro sustentável das lideranças.