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Apenas 3% das empresas se sentem prontas para inovar, mostra levantamento

Foto: Dan Pellicciari.

Apenas 3% das empresas se sentem prontas para trabalhar a inovação como prioridade, de acordo com estudo feito pelo Boston Consulting Group (BCG) com mais de 1 mil empresários em todo o mundo.

Inovação é um meio para gerar competitividade, crescimento e longevidade em organizações. Entretanto, nossa experiência com dezenas de empresas de vários portes e setores mostra que a clareza sobre onde a organização está e onde se quer chegar, torna os processos de inovação muito mais efetivos. Por isso, é fundamental – entre outros elementos, ter uma estratégia clara, com governança bem estruturada, somados a um diagnóstico prévio fundamentado em dados concretos“, salienta César Costa, CEO da Semente Negócios.

Com atuação em inovação corporativa, a Innoway by Semente é uma integração da Innoway, que contém um sistema para identificar e gerar planos para aumentar a capacidade de inovar das empresas.

Essa divisão conta com a expertise de 13 anos da empresa na execução de consultoria e projetos, com foco em auxiliar as organizações na entrega de alta performance e melhores resultados para as empresas de ponta a ponta. 

Com essa bagagem, ele destaca que para implantar processos de inovação, as lideranças precisam  não apenas se adaptar estrategicamente com as rápidas transformações, aumentando seu conhecimento técnico sobre inovação, dados, transformação digital e governança, mas também gerenciando seus talentos para promover o equilíbrio entre eficiência e criatividade:

A maturidade da cultura de inovação pode ser  dividida em três estágios principais, que indicam o poder de inovação das organizações. Na Innoway by Semente traduzimos as percepções dos colaboradores em dados tangíveis e mensuráveis, permitindo o gerenciamento estratégico do futuro das empresas. Com isso, impulsionamos resultados reais em desenvolvimento de pessoas, competitividade, crescimento e longevidade”.

Diante deste cenário, a integração da inovação na cultura organizacional requer um esforço estruturado e inspirador por parte das lideranças. Por isso, o executivo aponta alguns caminhos não exaustivos para colocar a inovação em prática. Veja a seguir:

  1. Patrocinar e incentivar a inovação: 

Os líderes devem patrocinar ativamente e incentivar a inovação entre os colaboradores, comunicando a importância e os benefícios da inovação e inspirando a equipe a adotar novas ideias. Devem dar o exemplo, colocando a “mão na massa” e sendo patrocinadores ativos.

  1. Democratizar a estratégia de inovação: 

Desenvolver e evangelizar estratégias de inovação claras e ousadas, que estejam alinhadas com os objetivos da empresa e capazes de desafiar os padrões existentes.

  1. Intensificar a governança da inovação: 

Estruturar uma governança robusta que alinhe objetivos, aloque recursos adequados e estabeleça autoridade na tomada de decisões para processos de inovação eficazes. Evidenciando o papel de cada colaborador direto e indireto no sucesso das inovações da organização.

  1. Promover a transformação cultural para a Inovação:

Incentivar uma cultura que abrace a inovação e supere a resistência à mudança através de capacitação contínua e comunicação clara dos benefícios aos colaboradores. Criando um ambiente de confiança e segurança emocional.

  1. Aprimorar o uso de dados: 

A transformação digital deve ser vista como uma ponte para uma cultura orientada por dados e uma facilitadora das estratégias organizacionais. Implementar ferramentas e acelerar a educação para transformar dados em insights valiosos é essencial para decisões informadas e proativas. Isso pavimenta o caminho para uma cultura Data-Driven que utiliza sistemas preditivos, prescritivos e inteligência artificial de alta usabilidade.

  1. Foco no desenvolvimento tecnológico ágil: 

Investir em metodologias ágeis e ferramentas de desenvolvimento para permitir respostas rápidas às necessidades do mercado e manter a empresa na vanguarda da inovação tecnológica.

  1. Revisar e modernizar modelos de negócios: 

Avaliar e ajustar os modelos de negócios para garantir competitividade e alinhamento com as demandas do mercado atual. Muitas vezes os modelos de negócios são a própria inovação.

Não podemos mais ficar apenas nos achismos, ter uma base de dados forte e potente, muda completamente o jeito que implementamos inovação. O Brasil tem potencial para se tornar referência e liderar este mercado de inovação. Nossa visão e competência de atuação no setor abrangem desde o curto até o longo prazo, sendo enxuta, integrada e flexível para os diferentes contextos e realidades das organizações brasileiras. Buscamos ajudá-las a serem ainda mais abertas, inteligentes e regenerativas”, finaliza o CEO.

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