O Grupo Studio, especializado em soluções corporativas integradas, registrou um faturamento de R$ 120 milhões nos últimos 12 meses, e está com planos avançados para abrir seu capital nos próximos anos.
A trajetória de crescimento da empresa, que oferece serviços que vão de consultoria tributária e jurídica a soluções tecnológicas, tem sido alavancada pela combinação entre o uso de tecnologia proprietária e parcerias estratégicas que reforçam sua presença no mercado.
O CEO da empresa, Carlos Braga Monteiro, afirma que o avanço dos últimos anos se deve, em grande parte, ao investimento em tecnologia e à expansão de parcerias:
“A principal estratégia de crescimento foi aprimorar a eficiência interna com o desenvolvimento e atualização constante do nosso software Studio Audit, que realiza cruzamentos contábeis em larga escala, permitindo mais eficiência nos serviços tributários e uma redução significativa dos custos para nossos clientes”.
As parcerias, que hoje representam 25% da originação dos contratos, também desempenham um papel relevante na expansão dos negócios, contribuindo para um crescimento sustentável.
Embora a empresa não tenha uma unidade específica que seja considerada a mais rentável, os serviços de revisão tributária e criação de holdings têm tido destaque na composição do faturamento.
Essas áreas refletem a alta demanda do mercado, impulsionada pela reforma tributária e pela necessidade crescente de estruturação patrimonial no Brasil.
“Essas áreas têm relevância significativa. Além disso, vemos grande potencial de crescimento nas unidades de revisão de tributos e criação de holdings, além da Fintax, que é um produto inovador no mercado financeiro com base em KPIs de Tax”, destaca.
De acordo com o empresário, a abertura de capital é uma meta clara para o Grupo Studio:
“Temos o objetivo de realizar um IPO (oferta pública de ações), pois acreditamos que a captação de capital vai permitir acelerar o crescimento, aumentar a visibilidade e a confiabilidade no mercado. Além disso, o IPO facilita aquisições estratégicas para ampliarmos nosso portfólio de serviços“.
A estratégia para o IPO envolve a expansão de novas áreas, como educação e tecnologia, e a consolidação dos serviços já oferecidos. A meta estabelecida é alcançar um faturamento de R$ 1 bilhão por ano e/ou um EBITDA de R$ 500 milhões antes de abrir o capital.
Com uma meta mínima de 30% de crescimento no faturamento, planeja expandir ainda mais sua rede de franquias e aumentar as parcerias, visando reforçar a presença nacional.
A empresa continuará investindo no desenvolvimento de tecnologia SaaS para otimizar suas operações e melhorar sua avaliação de mercado.
“Acreditamos que tecnologia, expansão geográfica e inovação são fundamentais para sustentar nosso crescimento e competitividade”, finaliza.