Imagine que você teve uma ideia incrível para um novo negócio, algo que ninguém nunca fez antes! Você está super animado, coloca toda sua energia nesse projeto e ele finalmente sai do papel. Mas, e se essa sua super ideia não for tão incrível assim para outras pessoas? É aí que mora o perigo: a gente se empolga tanto com o que “achamos” que é bom, que esquecemos de perguntar para os outros o que eles acham e acabamos navegando no mar do achismo.
Nos negócios, isso acontece o tempo todo. Muitas vezes, quem cria uma empresa viveu na pele algum problema e teve a sacada genial de como resolver. Só que o mundo está mudando rápido! O que era um problemão ontem, pode já não ser mais tão importante hoje. Se ficarmos presos só na nossa ideia inicial, sem buscar informações e validar nossas “certezas”, podemos perder grandes chances de melhorar e crescer. De acordo com uma pesquisa da Startup Genome, 70% das startups mudam seu modelo de negócio original em algum momento. Isso reforça a importância de se adaptar e estar aberto a mudanças.
Para não ficarmos só no “achismo”, precisamos usar dados como ferramentas para entender melhor nosso negócio e o que os clientes realmente querem. E não estamos falando apenas de informações básicas, mas também de dados mais específicos que podem revelar informações valiosas.
Um exemplo é o TROI, que calcula quanto tempo levamos para recuperar o dinheiro investido em cada cliente. Parece complicado, mas ele nos ajuda a controlar os gastos e ter uma visão mais clara da lucratividade do negócio. Já a Análise de Coorte nos permite dividir os clientes em grupos com características semelhantes, como idade ou interesses, para entendermos melhor suas preferências e oferecer o que realmente desejam.
E não adianta só usar ferramentas, conversar com seus clientes é essencial, mas você já pensou em conversar também com quem está na linha de frente do seu negócio? Seus funcionários, principalmente aqueles que lidam diretamente com o público, têm insights valiosos sobre o que funciona e o que não funciona, o que agrada e o que frustra seus clientes. Essa é uma sacada que poucos empreendedores usam e que pode fazer toda a diferença na hora de tomar decisões importantes. No fim das contas, o segredo é estar sempre atento, testando, aprendendo e se adaptando às mudanças do mercado.