Fundada em 2022, a ESGreen surgiu da necessidade de atender as normativas internacionais e nacionais impostas pelos reguladores às instituições supervisionadas quanto a riscos socioambientais e climáticos.
“Cada regulador tem estruturado normas de conduta para as instituições por ele reguladas, como o Banco Central, a Circular 666 da Susep, entre outros. Desta maneira bancos, cooperativas, corretoras, instituições financeiras, seguradoras e outros supervisionados, são obrigados a prestarem contas sobre a avaliação e o monitoramento das partes relacionadas aos seus negócios como a sua base de clientes, fornecedores e demais estruturas, por exemplo. Estes, por sua vez , avaliam e monitoram suas bases de clientes através da nossa plataforma, diminuindo riscos e fazendo negócios”, conta Mauricio Rodrigues, CEO da startup.
De acordo com ele, os principais desafios do mercado envolvem a complexidade da regulamentação, a necessidade de educar o mercado e gestores, a necessidade cada vez maior de uma integração do ESG nas estratégias corporativas.
“No entanto, com o crescimento do interesse por práticas ESG e o aumento da pressão regulatória, há uma grande oportunidade para empresas como a nossa que oferecerem soluções inovadoras, dados confiáveis, custos baixos em relação ao volume de informações disponibilizadas para auxiliar as instituições e as empresas a enfrentarem esses desafios e, ao mesmo tempo, explorar novos mercados e fazer negócios”, complementa.
A abordagem da startup inclui a automação de dados, integração estratégica, soluções escaláveis, além de uma jornada de educação e entendimento do tema.
“Além disso, a inovação tecnológica é um dos nossos diferenciais. Estamos investindo em tecnologias como blockchain e tokenização de ativos ESG, que permite rastrear práticas de sustentabilidade de forma transparente e segura. Também estamos formando parcerias estratégicas com outras startups, grandes consultorias e plataformas, criando um ecossistema de soluções complementares que agregam ainda mais valor aos nossos clientes”, destaca o CEO.
A meta para este ano é ousada: o plano é avaliar e monitorar mais de 1 milhão de empresas até o final de 2025.
“Seremos o maior banco de dados ESG privado do país, com produtos em todas as fases da jornada: avaliação, monitoramento, score ESG, score AGRO, mensuração GEE, certificação (parceria), tokenização de ativos verdes”, ressalta.
Com 13 funcionários e 15 clientes, a expansão para a América Latina também está no radar.
“Iremos começar nossas atividades no Porto MaraValley, assinamos um MOU com a InvestRio e estamos abrindo filial no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a startup está no CUBO ESG e em Santa Catarina no Impact HUB”, finaliza.