A produção industrial de Santa Catarina acumula uma elevação de 7,3% entre janeiro e novembro do ano passado, tendo o terceiro maior crescimento entre os estados pesquisados e percentual maior do que o dobro da média nacional, de 3,2%.
O estado catarinense ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 10,6%, e do Ceará, que soma 8,3%. Os dados pertencem à Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, dia 14.
Com a alta de 7,3% no acumulado de 11 meses, a indústria catarinense consolidou-se mais uma vez como destaque no cenário nacional. O percentual ficou à frente de estados como Paraná (4,2%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (2,9%) e Rio de Janeiro (0,9%).
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, comemorou o resultado:
“O setor industrial de Santa Catarina passa por um momento muito positivo. A produção está crescendo e os investimentos privados também. O Prodec, por exemplo, dobrou de tamanho em 2024. Além disso, tem a questão do emprego. A indústria gerou 43 mil vagas formais no ano passado e essas vagas são qualificadas, com salário elevado e possibilidade de evolução profissional”.
O percentual do acumulado do ano é resultado do avanço na indústria da transformação. Entre os segmentos, se destacam a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,1%), metalurgia (10%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,4%) bem como a fabricação de produtos de madeira (9,1%). Conforme o IBGE, outros segmentos do setor industrial também registraram elevação no período, como a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (7,6%), de produtos químicos (6,2%) e de produtos alimentícios (4,5%).
“A nossa indústria é diversificada e produz com alto valor agregado. Isso estimula o crescimento do setor a nível nacional e também internacional. Por isso as exportações estão em alta, inclusive com forte participação desses segmentos que mais cresceram ao longo de 2024. No mesmo sentido, o governo Jorginho Mello investe forte na infraestrutura de transportes bem como de energia para impulsionar a competitividade catarinense”, acrescentou.