A Multiplike, empresa de Joinville que atua no mercado de concessão de crédito, registrou um crescimento expressivo de 98,2% no ano passado, atingindo o volume recorde de R$ 10,1 bilhões em operações.
O salto é significativo e reflete a combinação de estratégias inovadoras e um cenário favorável para o setor.
“O crescimento foi impulsionado por um conjunto de fatores, incluindo a implementação de uma nova política de crédito e o uso intensivo de tecnologia para otimizar processos”, explica o CEO, Volnei Eyng.
De acordo com o executivo, essas medidas aumentaram a eficiência operacional e aprimoraram a experiência do cliente, refletindo diretamente nos resultados financeiros. Além disso, a empresa alcançou um patrimônio líquido superior a R$ 2,4 bilhões.
“Entre os setores econômicos que mais impulsionaram nosso crescimento, a indústria da transformação permaneceu como o principal motor de negócios. Entretanto, a construção civil também demonstrou um avanço significativo, com maior maturidade e demanda por crédito, contribuindo para os resultados robustos da empresa”, explica.
Ele também destaca que a empresa projeta crescer 20% ao ano nos próximos 5 anos, consolidando sua posição no mercado de crédito empresarial.
“A meta está alinhada às estratégias de expansão e à busca por novos mercados, além do fortalecimento de sua infraestrutura tecnológica”, frisa,
Ele acrescenta que apesar do cenário desafiador projetado para 2025 devido à alta da taxa Selic, a gestora mantém boas expectativas para o período:
“A empresa aposta na resiliência do empresariado brasileiro e no amadurecimento do mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que oferece vantagens competitivas em relação aos bancos tradicionais. Entre esses diferenciais estão taxas mais baixas, maior agilidade e personalização das soluções financeiras”.
E conclui que vê o movimento de migração do crédito empresarial dos bancos tradicionais para o mercado de capitais como uma tendência que se fortalecerá ainda mais em 2025.:
“As condições oferecidas pelos FIDCs tornam-se cada vez mais atrativas para as empresas, mesmo em um ambiente de juros elevados”.