Santa Catarina apresentou taxa de desocupação de 2,7% no mercado de trabalho no último trimestre do ano passado. Além de ser o melhor desempenho dos últimos 10 anos no estado, é o segundo melhor desempenho em todo o país, atrás apenas do Mato Grosso (2,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
A taxa de desocupação do país no último trimestre foi de 6,2%. O Sul apresentou a queda no índice mais significativa entre as cinco regiões, com taxa de 3,6%.
O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, ressaltou o crescimento de 11,6% do emprego no comércio e de 7% do setor de construção, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com base nos dados da PNAD Contínua, ele acrescentou ainda que a indústria foi o setor que mais empregou em Santa Catarina no último trimestre.
“Os números refletem o desempenho socioeconômico e a força do mercado de trabalho catarinense, marcado por altos níveis de formalização e participação”.
Desempenho catarinense
De acordo com os dados, o rendimento médio habitualmente recebido no trabalho principal em Santa Catarina é 14% superior à média nacional. Nesse quesito, a média de rendimento do estado foi de R$ 3.676,00, enquanto a nacional foi de R$ 3.215,00 no período. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o estado apresentou crescimento de 6% acima da inflação.
Ao mesmo tempo, Santa Catarina registra a menor taxa de informalidade do país, destacando-se como o estado com o melhor desempenho nesse indicador. No 4° trimestre, a taxa de informalidade do estado foi de 25,6%, seguida pelo Distrito Federal (29%) e São Paulo (30%). No Brasil, esse índice ficou em quase 39%.
Além disso, o estado se destaca como o segundo com a maior taxa de participação no mercado de trabalho, com o percentual de 68,6%, enquanto a média nacional foi de 62,6%. O único estado com taxa superior foi o Mato Grosso. Esse indicador reflete o percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar.