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ACATE participa de lançamento da Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança

Foto: divulgação.

O presidente da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), Diego Ramos, participou nesta terça-feira, dia 25, em Brasília, do lançamento da Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança, instalada pelo Senado.

A iniciativa já conta com o apoio de 19 senadores e será presidida pelo catarinense Espiridião Amin (PP), que também lidera a Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD).

O colegiado tem como objetivo propor medidas legislativas para fortalecer a proteção de dados e a segurança digital no Brasil. Entre suas prioridades, estão a criação de uma agência reguladora para coordenar respostas a ataques cibernéticos e o desenvolvimento de um marco legal atualizado para questões ligadas à proteção de dados.

De acordo com o relatório Golpes Digitais no Brasil 2024, publicado pela GASA – Global Anti-Scam Alliance, 94% dos brasileiros sofrem algum tipo de golpe pelo menos uma vez por mês.

Na cerimônia, o presidente da ACATE destacou a necessidade de medidas ligadas à educação, não apenas na formação de profissionais capacitados em cibersegurança, mas também na conscientização de crianças, jovens e idosos:

A educação é a saída que temos para recuperar todo esse atraso. Precisamos capacitar os jovens e eles entenderem os riscos que estão expostos. Precisamos incluir não apenas os especialistas da tecnologia, mas todos da sociedade, pois os riscos cibernéticos já atingem e vão atingir cada vez mais toda a população brasileira”.

Em resposta ao presidente da entidade, o senador afirmou que uma das ações do colegiado estará ligada à questão da educação.

Temos que conscientizar a sociedade brasileira de que nós estamos vivendo um momento de grande e rápida transição também na questão da cibersegurança. O segundo grande objetivo [da Frente Parlamentar] é debater o assunto e a partir da conscientização e, a partir disso, debater algumas bandeiras com a sociedade”, destacou o senador.

Além da ACATE, a Frente Parlamentar conta com o apoio da Aliança Multissetorial pela Cibersegurança Nacional, da qual participam diversas entidades e organizações da sociedade civil, como ASSESPRO (Confederação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), BRASSCOM (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), FENAINFO (Federação Nacional das Empresas de Informática) e INCC (Instituto Nacional de Cibersegurança).

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