Por Cacia Portal, gerente regional da Unicred Integração.
Todos os anos, no Dia Mundial da Saúde, somos convidados a refletir sobre como cuidamos de nós mesmos. Mas a saúde vai muito além da ausência de doenças. Ela envolve equilíbrio entre corpo, mente e finanças, pois o bem-estar não é apenas físico, mas também emocional e econômico.
O cenário atual mostra avanços incríveis na medicina e na tecnologia da longevidade. Inteligência artificial, biotecnologia e novas terapias estão transformando diagnósticos e tratamentos, prolongando a vida e melhorando sua qualidade. Mas para que a longevidade valha a pena, também é preciso nos atentarmos à saúde emocional.
Afinal de contas, o estresse financeiro, por exemplo, tem impacto direto na mente, gerando ansiedade e insegurança. Hoje, 35,7% dos brasileiros ainda têm dificuldades para reconhecer um bom investimento, segundo a pesquisa BC-Febraban. Isso demonstra que há um longo caminho para garantir segurança financeira como parte do bem-estar integral.
A boa notícia é que estamos evoluindo. A mesma pesquisa indica que a saúde financeira média do brasileiro subiu para 56,7 pontos em 2024, a melhor marca dos últimos três anos. Empresas e instituições têm olhado cada vez mais para essa pauta, promovendo iniciativas voltadas ao equilíbrio físico, mental e financeiro. Esse movimento reforça uma verdade simples, mas essencial: o que faz bem pede cuidado.
Mais do que nunca, é hora de enxergar a saúde como um conceito amplo, que abrange desde hábitos diários até o planejamento para o futuro.
Precisamos cultivar rotinas mais equilibradas, fortalecer nossa inteligência financeira e buscar apoio quando necessário.
O futuro nos mostra que viver bem exige atenção a todas as dimensões da vida. Que este Dia Mundial da Saúde nos inspire a cuidar do que realmente importa: nosso corpo, nossa mente e, claro, nosso bolso.