O comércio de materiais de construção em Santa Catarina acumula alta de 7,6% nas vendas este ano, superando a média nacional (3,8%) e consolidando o estado como o terceiro com maior crescimento no setor, atrás apenas de Ceará (18%) e Rio Grande do Sul (11,4%).
Os dados do IBGE, complementados por um estudo do Sebrae/SC, mostram que esse desempenho positivo impulsiona mais de 18,5 mil micro e pequenas empresas (MPEs) especializadas na venda de ferragens, vidros, tintas, madeira e outros insumos.
O aquecimento do mercado imobiliário, impulsionado pela construção de novos empreendimentos e pela demanda por reformas pontuais, tem sido um dos principais motores desse crescimento. Além disso, o estudo mostra que os consumidores estão priorizando compras frequentes e fragmentadas, valorizando a agilidade, proximidade e atendimento das lojas de bairro.
“O setor imobiliário de Santa Catarina está muito aquecido, principalmente pela construção de novos empreendimentos residenciais e comerciais. Isso acontece porque as pessoas querem morar e trabalhar no estado mais seguro do país e o que gera mais oportunidades. Essa dinâmica movimenta todo o setor, desde as grandes até as pequenas empresas, que são aquelas que mais empregam”, destaca o governador Jorginho Mello.
Do total de 18,5 mil MPEs voltadas para venda de materiais de construção no estado, 10,6 mil são microempresas, 4,8 mil são MEIs e 2,9 mil são empresas de pequeno porte.
De forma geral, esses negócios estão concentrados principalmente em grandes centros urbanos, como Joinville (1.421 lojas), Florianópolis (922), Itajaí (726), Blumenau (644) e Palhoça (590).
Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o aumento da renda do catarinense é um dos motivos que explicam o crescimento:
“Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país e o quinto maior rendimento médio. Isso é resultado, entre outros fatores, das políticas de geração de emprego e atração de investimentos feitas pelo Governo de Santa Catarina. Com mais dinheiro no bolso, o trabalhador tem mais condições de fazer uma reforma, ampliar a casa ou investir no imóvel. Assim, a roda da economia gira”.