O Brasil está entre os países que mais sofrem golpes e ataques cibernéticos no mundo. Com uma economia vibrante, cada vez mais digitalizada e complexa, as ameaças virtuais avançam em ritmo acelerado, mirando desde grandes corporações até prefeituras e pequenas empresas. Esse cenário cria uma pressão crescente sobre os negócios, especialmente em regiões com crescimento econômico acelerado, como Santa Catarina.
Santa Catarina: um polo industrial em evidência e um alvo estratégico
O estado vem se destacando pelo seu polo industrial forte e diversificado, que atrai não apenas investimentos e talentos, mas também a atenção indesejada de criminosos cibernéticos. O desenvolvimento econômico e a robustez da indústria catarinense tornam as empresas locais alvos estratégicos, uma vez que vulnerabilidades exploradas podem causar paralisações, perdas financeiras e danos irreparáveis à reputação.
Casos emblemáticos e o impacto dos ataques no estado
Em 2024, mais de 100 organizações brasileiras foram vítimas de ataques digitais, muitas delas em Santa Catarina. Entre os casos mais emblemáticos, a Prefeitura de Anitápolis sofreu um ataque de ransomware que resultou na perda de R$ 1,6 milhão, expondo as fragilidades dos sistemas públicos locais diante de ameaças digitais cada vez mais sofisticadas.
Além das prefeituras, o setor industrial também enfrenta riscos constantes. Um estudo recente apontou que 67% das empresas brasileiras foram alvo de tentativas de invasão em 2025, com uma média de quase 3 mil ataques por semana para cada organização. Isso reforça a ideia de que a ameaça é constante, e que as empresas precisam agir antes que o problema as alcance.
Outro ponto crítico é que vulnerabilidades antigas e conhecidas ainda são amplamente exploradas, principalmente devido à falta de atualização e manutenção dos sistemas. Isso cria uma verdadeira porta aberta para invasores, mesmo quando a solução está ao alcance das mãos.
A postura preventiva e estratégica é indispensável
Diante deste cenário, as empresas catarinenses devem adotar uma postura preventiva e estratégica para minimizar riscos e garantir a continuidade dos negócios. Isso inclui uma avaliação constante das vulnerabilidades, investimento em tecnologias robustas para detecção e proteção, capacitação das equipes para evitar falhas humanas, manutenção rigorosa dos sistemas e, fundamentalmente, planos claros de resposta a incidentes para reduzir impactos.
5 ações essenciais para se proteger de ataques cibernéticos
- Avaliar e mapear vulnerabilidades
Entenda onde estão os riscos para agir com foco e eficiência. - Manter sistemas sempre atualizados
Atualizações e correções são a primeira linha de defesa contra invasores. - Capacitar a equipe em segurança digital
Funcionários bem treinados evitam ataques como phishing e engenharia social. - Implementar soluções tecnológicas robustas
Use firewalls, antivírus, backups seguros e monitoramento constante. O Canvas de Segurança da Informação da Introduce é uma ferramenta prática para estruturar essa proteção de forma simples e eficaz. Saiba mais em Primeiro Canvas de Segurança da Informação do Mercado. - Ter um plano claro de resposta a incidentes
O PESI (Plano Estratégico de Segurança da Informação) é fundamental para preparar sua empresa para agir rápido em caso de ataque. Veja a apresentação completa do PESI no vídeo da Introduce: Plano Estratégico de Segurança da Informação – YouTube.
Além de estruturar a segurança internamente, é essencial estar conectado a um ecossistema forte que compartilha conhecimento, experiência e suporte. O Guardiões Digitais é uma iniciativa que reúne líderes, especialistas e empresas para promover uma cultura colaborativa de segurança digital no Brasil. Participar dessa rede fortalece sua capacidade de reação, amplia o acesso a boas práticas e ajuda a construir um ambiente digital mais resiliente. Para saber mais e participar, acesse: Guardiões Digitais.
A realidade dos ataques cibernéticos no Brasil e especialmente em Santa Catarina é um alerta para que as empresas saiam da inércia e assumam a segurança da informação como prioridade estratégica. Investir em processos claros, tecnologia adequada e conexões relevantes é o caminho para proteger ativos, reputação e garantir o crescimento sustentável no longo prazo, afinal, segurança é a base de tudo.