Pesquisar

Golpes já atingiram 1 em cada 5 usuários do PIX no Brasil, mostra levantamento

Foto: Pexels/Pixabay

PIX é o sistema de pagamento mais utilizado no Brasil, adotado por 81% dos consumidores para transferências e pagamentos nos últimos 12 meses, segundo o Data Report PIX 2025, levantamento da empresa de tecnologia antifraude Data Rudder, realizado em parceria com a Opinion Box.

No entanto, se por um lado, o modelo traz praticidade ao dia a dia, por outro, tem acrescido novas modalidades de golpes financeiros: um em cada cinco usuários do PIX já sofreu algum tipo de fraude.

De acordo com o estudo, 93% dos entrevistados afirmam temer golpes. O roubo de celular é a principal preocupação (72%), seguido por clonagem de cartões, invasão de contas de WhatsApp e roubo de dados por malware.

O celular virou o elo entre o usuário e o sistema financeiro. Proteger o dispositivo passou a ser tão importante quanto proteger a transação em si“, afirma a cientista de dados Rafaela Helbing, CEO da Data Rudder.

Realizada pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa ouviu 1.039 pessoas em todas as regiões do país, com margem de erro de três pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%

Impacto regulatório 

O levantamento dialoga com a Resolução Conjunta nº 6, publicada pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional, que define responsabilidades e procedimentos para prevenção, detecção e combate a fraudes no sistema financeiro.

A norma estabelece critérios claros sobre ressarcimento de valores, compartilhamento de informações entre instituições e uso de tecnologias para rastrear operações suspeitas.

Somente de janeiro a julho deste ano, as soluções tecnológicas da Data Rudder evitaram mais de R$ 13 bilhões em fraudes no ecossistema.

A companhia atua junto a bancos, fintechs, órgãos reguladores e plataformas de Banking as a Service (BaaS), oferecendo sistemas de detecção em tempo real e ferramentas de gestão de risco.

O comportamento dos fraudadores está evoluindo rapidamente. Sem ferramentas que acompanhem essa mudança, o risco reputacional para instituições financeiras é alto“, afirma.

Compartilhe

Tudo sobre economia, negócios, inovação, carreiras e ESG em Santa Catarina.

Leia também