A atividade econômica de Santa Catarina registrou elevação de 4,9% entre janeiro e agosto, conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, dia 22.
O percentual catarinense é o segundo maior entre todos os estados pesquisados e quase o dobro da média nacional de 2,6%.
A alta é referente ao mesmo período do ano passado, que já foi um ano positivo. Ou seja, a economia de Santa Catarina mostra capacidade de manter a expansão, aliada principalmente ao aquecimento do empreendedorismo e à menor taxa de desemprego do país, de apenas 2,2%.
Alta no consumo impulsiona atividade econômica
O crescimento está muito atrelado ao aquecimento do consumo e à expansão dos setores de indústria, comércio e serviços. Conforme o IBGE, o setor de comércio acumula alta de 6% em Santa Catarina, puxado principalmente pela alta das vendas em supermercados, farmácias e lojas. O percentual está bem acima da média nacional de 1,6%. A indústria registrou aumento de 3,3% no período de janeiro a agosto. Enquanto a média nacional ficou em 0,9%.
O setor de serviços também cresceu acima do Brasil. Enquanto a média nacional ficou em 2,6%, o setor avançou 4,2% no estado. O desempenho positivo reflete a alta nos serviços prestados às famílias, que inclui, por exemplo, bares, restaurantes e hotéis.
“Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do Brasil e, portanto, o catarinense tem mais emprego e renda para ir às compras, fazer refeições fora de casa e adquirir bens de maior valor. Isso movimenta o consumo e faz a roda da economia girar. É importante destacar também o apoio do Governo do Estado ao investimento privado. Diversas empresas estão ampliando ou vindo para Santa Catarina porque aqui tem segurança jurídica e incentivo ao empreendedorismo”, destaca o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
Confira o ranking completo:
- 1° – Pará: 5,4%
- 2° – Santa Catarina: 4,9%
- 3° – Paraná: 4,9%
- 4° – Goiás: 4,9%
- 5° – Espírito Santo: 4,1%
- 6° – Bahia: 3%
- 7° – Rio de Janeiro: 2,7%
- Média nacional: 2,6%
- 8° – Ceará: 1,8%
- 9° – Minas Gerais: 1,8%
- 10° – Amazonas: 1,1%
- 11° – São Paulo: 1%
- 12° – Rio Grande do Sul: 0,5%
- 13° – Pernambuco: -0,5%