Um setor que representa 2% do PIB nacional, gera mais de 2 milhões de empregos e movimenta R$ 27 bilhões em salários por ano. Inegável: a cerveja sempre está na mesa do brasileiro.
Parte desse ecossistema, a Ambev alcançou um marco histórico em sua trajetória de inovação no campo: a cultivar de cevada ABI Valente, que foi oficialmente homologada para uso nas maltarias da empresa.
Ela se destaca por ter rendimento agronômico 16% superior ao padrão comercial. Além disso, essa mesma cultivar demonstra um incremento de 15% no tamanho dos grãos, quando comparada a outras variedades.
O reconhecimento consolida uma jornada de 12 anos de pesquisa conduzida pelo time de Pesquisa & Desenvolvimento no Brasil, que uniu ciência, tecnologia e conhecimento agronômico para criar uma variedade mais produtiva, resistente e adaptada às condições do país. A aprovação industrial reforça o compromisso da empresa com a qualidade em todas as etapas da cadeia produtiva.
“As nossas cultivares de cevada representam um grande salto de qualidade para o agronegócio brasileiro. Existe um time de especialistas que se dedica diariamente a entregar o que toda a cadeia precisa, pensando nos produtores, na saúde do solo, nos processos industriais e, claro, na experiência de sabor para o consumidor. Garantir a melhor matéria-prima é o começo de tudo“, destaca Adriana Favaretto, gerente regional de Pesquisa e Desenvolvimento.
Nesta semana pude acompanhar isso tudo de perto, em Passo Fundo (RS), onde a Ambev tem uma de suas maltarias, todo o processo, literalmente do do grão ao gole. Passamos por um dos campos também, conhecendo as variedades e apreciando um copo de Brahma, uma das marcas do portfólio, que inclui Budweiser, Corona, Spaten, Beats e Guaraná Antarctica.
O desenvolvimento de cultivares com essa performance comprovada é resultado de um processo científico rigoroso que leva, em média, 10 anos. São mais de 3 mil linhagens, que geram mais de 4 mil dados agronômicos avaliados em todos os anos de testes, e apenas as melhores seguem adiante.
Além disso, são conduzidas mais de 10 mil parcelas experimentais em diferentes regiões de cultivo. Ao final do ciclo, uma cultivar de elite possui mais de 250 dados de qualidade validados e, ao longo do processo de pesquisa, são produzidas mais de 40 toneladas de sementes.
É importante lembrar que as cultivares, mesmo as melhores, não são eternas. Com o tempo, perdem resistência e deixam de responder aos desafios do campo. Por isso, é também necessário criar e desenvolver novas variedades para atender aos desafios agronômicos do campo, do solo e da indústria.
Hoje, a Ambev, além de se dedicar a desenvolver novas cultivares, atua fortemente para diminuir o prazo e ser mais eficaz na produção de cevada, fazendo uso de metodologias genéticas inovadoras, acelerando etapas do melhoramento genético, bem como predizendo geneticamente características de interesse na cevada.
“A busca por mais produtividade e qualidade na agricultura passa, fundamentalmente, pela genética. Na cultura da cevada cervejeira, a ciência por trás da semente define não apenas o sucesso da lavoura, mas também a excelência da matéria-prima para a indústria. Nesse cenário, o programa de melhoramento genético da Ambev se consolida como uma referência, desenvolvendo cultivares de alta performance que vêm transformando a realidade no campo para os agricultores parceiros”, complementa.
Quem vive nas cidades muitas vezes esquece que a cerveja tem origem no campo. É nas lavouras de cevada, especialmente no Norte do Rio Grande do Sul, que começa a trajetória dessa bebida tão presente no dia a dia do país. Em Passo Fundo, um dos principais polos produtores do cereal no Brasil, a empresa promoveu no dia 28 de outubro mais uma edição do Dia de Campo da Cevada.
O evento é realizado há mais de 20 anos, e reúne na edição desse ano mais de 100 produtores, distribuidores e cooperativas parceiras para marcar o início da safra e compartilhar conhecimento sobre práticas que aumentam a produtividade e a qualidade do cultivo.
Durante o encontro, a companhia deseja reforçar seu papel como uma das maiores fomentadoras de cevada no Brasil, atuando com mais de 600 agricultores no estado gaúcho. Além de transferir tecnologia e oferecer treinamentos, movimentando anualmente cerca de 100 mil toneladas do grão no Brasil.
Felipe Baruque, vice-presidente de suprimentos e sustentabilidade da Ambev, a data celebra mais do que uma colheita, representa o resultado de uma parceria de longo prazo com o produtor rural.
“O campo é o ponto de partida de toda a nossa cadeia produtiva. Investir em tecnologia, sustentabilidade e no desenvolvimento das famílias agricultoras é investir na qualidade da cerveja que chega ao copo dos brasileiros”, afirma.
Apenas nos últimos 3 anos, a empresa destinou R$ 10 bilhões em investimentos no país, de estrutura até pesquisa, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento do mercado e o desenvolvimento das comunidades onde está presente.
Para os próximos anos, a companhia planeja investimentos que podem ampliar a capacidade produtiva e vai reforçar o ecossistema local, alinhado aos três pilares que sustentam: impacto econômico e cultural do setor cervejeiro, apoio aos produtores locais e compromisso com práticas sustentáveis e padrões de qualidade que começam no campo.
Presente em 18 países,é uma companhia com diversos negócios, facilitando a conexão entre pessoas e gerando crescimento para todo o ecossistema, como o BEES, voltada aos nossos parceiros varejistas, e o Zé Delivery, aplicativo de bebidas presente em mais de 700 cidades.
 
  
