Vivemos um mundo bombardeado por inteligência artificial. Quem me conhece sabe; eu valorizo, acima de tudo, a relação H2H, de humanos para humanos.
Faço questão de começar falando de IA porque, vez ou outra, leio por aí: “2026 será o ano das IAs”.
Sinceramente? Acho genial.
Sem hipocrisia. Uso, sim, diversas ferramentas de IA. Elas facilitam processos, aceleram fluxos, organizam ideias. Ajudam aqui, ali, acolá. Ser contra isso seria ingenuidade; ou nostalgia mal resolvida.
Mas este é um texto de final de ano. E já brindando um FELIZ 2026, em Caps Lock mesmo, faço questão de reafirmar uma convicção que não muda; a força das relações humanas sempre será superior a qualquer tecnologia.
Histórias de pessoas; empreendedores, CLTs, aposentados, sonhadores, inquietos; sempre serão mais relevantes do que qualquer texto, copy ou prompt bem escrito por uma IA.
Em 2025, talvez como nunca antes, busquei conscientemente o H2H. E não falo de calls ou meetings virtuais; falo de presença física, de olho no olho, de conversas sem agenda rígida, de boas ideias acompanhadas de abraços sinceros e apertos de mão firmes.
Foi em 2025 que a POPS foi media partner de alguns dos maiores eventos do Brasil; e, arrisco dizer, da América Latina. South Summit Brazil. Semana Caldeira, em Porto Alegre. STUN Game Festival. Startup Summit, em Florianópolis.
Pensei, por um instante, que não haveria contrapartida melhor do que a visibilidade. Estava errado.
A maior contrapartida foi ouvir pessoas. Ouvir expectativas. Ouvir dúvidas. Ouvir histórias.
Da mesma forma, no POPS Talks 2025, pelo terceiro ano consecutivo, fiz questão de manter uma escolha que considero quase um manifesto; nossos headliners são pessoas reais.
Calma. Não falo de pessoas “comuns” no sentido raso da palavra. Falo de pessoas com valores, trajetórias e histórias poderosas; que ainda não ocupam os palcos dos grandes summits mundo afora, mas que carregam algo raro; verdade.
Quem acompanhou a série Making of Startups sabe do meu compromisso quase investigativo de registrar histórias sem maquiagem, sem romantização exagerada. Empreendedores e startupeiros que, muitas vezes, seguem sustentados apenas pela coragem; e pela ânsia legítima de resolver problemas que, em escala, impactam milhares; ou milhões; de pessoas.
É nesse contexto; entre tantos cenários distintos em que a POPS circula; que recorro a uma frase de Carl Sagan que nunca me abandona;
“Somos poeira das estrelas”
De forma filosófica e poética, isso significa o seguinte: ainda que vivamos em ambientes onde a tecnologia reina, onde a IA se apresenta como um verdadeiro arsenal para otimizar processos, tudo isso é feito por pessoas e para pessoas.
No fim das contas, somos todos iguais. Alguns são C-level. Outros, estagiários. Há quem tenha cargos e salários robustos. Há quem esteja começando agora.
Mas, no final do dia; e especialmente no final do ano; somos apenas seres humanos celebrando mais uma volta completa ao redor do Sol. Inseridos neste pequeno sistema solar, dentro da Via Láctea, entre bilhões de galáxias, feitos do mesmo pó de estrela, carregando infinitas possibilidades.
Para 2026, há muitas metas traçadas. Minhas e da POPS. Mais conteúdo para nossos clientes. Mais encontros reais com amigos, parceiros e atores dos ecossistemas por onde passamos. Mais espaço para dar voz àquilo que considero o maior ouro de qualquer pessoa; sua história.
Então, meu velho, deixa eu ser bem claro. Esse papo de que “a tecnologia vai substituir empregos” é chato, pedante e apenas a repetição preguiçosa do discurso da primeira Revolução Industrial.
O que realmente importa para mim; e para a POPS, é você. E uma coisa eu posso garantir em 2026:
esta coluna, os eventos que frequentamos, produzimos e apoiamos, os conteúdos em vídeo e tudo mais, tudo isso continua sendo casa aberta para quem quiser caminhar conosco.
Conte comigo. 2026 é logo ali!
