Os últimos meses têm sido de trabalho intenso para preparar a Previsc, administradora de planos de previdência privada da FIESC, para o futuro.
Desde dezembro a empresa vem remodelando sua área de inovação com o objetivo de melhorar o seu posicionamento no mercado.
Com ajuda da Hug, consultoria de Florianópolis especializada em cultura, gestão e pessoas e liderança para empresas de tecnologia, desenvolveu um novo modelo de cultura centralizado em inovação que foi crucial para o equilíbrio da empresa no primeiro semestre deste ano e deverá guiar o crescimento do negócio nas próximas décadas.
O trabalho de atualização de cultura contou com participação de lideranças conectadas com esse propósito nas áreas administrativa, mercado, seguridade, investimento e compliance.
“O desenvolvimento de uma nova cultura corporativa, conectada à evolução tecnológica e econômica presente em diferentes mercados, tirou a equipe de líderes da Previsc da zona de conforto e ajudou no desenvolvimento e ampliação da visão sistêmica do negócio, gerando melhor planejamento e mais velocidade na tomada de decisão, especialmente nesse momento desafiador para a atividade econômica de um modo geral”, destaca a gerente administrativa da entidade, Gitana Jamie da Costa.
CONSTRUÇÃO DA CULTURA DE INOVAÇÃO
Divido em três etapas, o projeto desenvolvido sob-medida pela Hug consistiu primeiro em entender o momento atual da companhia, reestruturar a área de tecnologia e providenciar a chegada de uma liderança experiente no setor.
O movimento fez com que a Previsc conseguisse, por exemplo, acelerar o processo de transição do time do trabalho presencial para o trabalho remoto de forma rápida e eficiente ainda em março, quando os primeiros casos de coronavírus eram notificados no Brasil.
O segundo passo, desencadeado em maio, envolveu um trabalho individual com as lideranças para desenvolver neles competências necessárias para o processo de inovação, através de atividades práticas que pudessem conduzir o seu dia a dia e a rotina das equipes para um olhar mais inovador e criativo.
Esse processo com as lideranças foi preparatório para o trabalho de cultura, que seguirá até setembro, e no qual a empresa está repensando seu DNA cultural, de propósitos, sonho grande, competências e valores alinhados com os objetivos traçados no curto, médio e longo prazos.
De acordo com Daiane Andognini, CEO da Hug e mentora da transformação da Previsc para o caminho da inovação, o plano também envolve o fortalecimento do canal de relacionamento com os contribuintes e a ampliação dos esforços nas vendas, incluindo uma revisão das metas para 2020 e o replanejamento de expectativas em decorrência do novo momento econômico e sanitário já conhecidos no mundo:
“Entendemos que hoje a área de tecnologia da empresa ganhou a confiança das lideranças e já existe uma previsibilidade do que vai ser feito e quando em termos de ações. As lideranças estão mais alinhadas em relação aos objetivos do negócio e o que compete a cada uma delas fazer para atingir os resultados esperados pela Previsc. Além disso, a própria equipe demonstra estar mais preparada para aceitar as mudanças de inovação que o negócio precisa desenvolver”.
Quatro mudanças estratégicas da Previsc ao apostar na inovação:
Antes | Agora |
Dificuldades de entender como se posicionar em tecnologia e de enxergar seus caminhos para a inovação | Desenvolvimento de uma área de tecnologia com previsibilidade e entregas consistentes |
Lideranças descrentes em relação a performance do time com relação à tecnologia | Lideranças confiantes com a performance relacionada ao setor de tecnologia |
Lideranças com prioridade maior em realizar processos e serviços operacionais | Lideranças mais focadas em inovação e estratégia |
Dificuldades de entender o que é uma cultura de inovação e como fazer para alcançá-la | Maior clareza do que é inovação para a Previsc e quais são as evidências de inovação do negócio |
Sobre a Previsc: administradora de um fundo composto por 37 patrocinadores e três instituidores nos segmentos de indústria, comércio e educação nos estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Ceará, Amazonas, Piauí, Maranhão, além do Distrito Federal. Ela contempla 19 mil participantes, com reservas conjuntas que superam R$ 1 bilhão e R$ 500 milhões em investimentos.