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Oktoberfest nas empresas: por que celebramos a festa em nossos escritórios

Foto tirada no momento de confraternização sem máscara. A empresa reforça os cuidados de prevenção ao coronavírus. Divulgação.

Há quem diga que 2020 foi complexo demais. Cansativo demais. Problemático demais. Lidamos com inúmeras situações inesperadas, frutos de uma pandemia que nos fez repensar projetos, reestruturar empresas, reorganizar rotinas. Mas, para bons blumenauenses (de coração ou de nascimento) que somos, 2020 também trouxe menos.

Menos alegria, menos daquele zique zaque que durante todo o mês de outubro enche nossos ouvidos. Menos turista, e, consequentemente, menos renda para o setor. Em 2020, vimos os pavilhões se fecharem para a segurança de um animado público que cultiva as tradições germânicas ainda vivas na rotina cultural do Vale Europeu.

A Oktoberfest, que pela primeira vez desde que surgiu, em 1984, deixou de acontecer. Uma festa que surgiu para reerguer uma cidade devastada por uma tragédia climática, que se repetiu por outras vezes, especialmente em 2008, forjando uma comunidade resiliente e pronta para se reerguer tantas vezes fosse preciso. Um evento criado para dar alento e alegria, que logo se transformou na enchente de chope, regada aos sabores peculiares da batata recheada e dos pratos alemães, neste ano silenciou.

Mas não por completo. Nas empresas, incluindo na Ellevo, muito da tradição foi mantida. Criamos eventos corporativos, até mesmo online, para celebrar o período da Oktoberfest, mesmo que neste ano não encontramos os pavilhões abertos, prontos a nos receber.

Ao longo dos anos, a Oktoberfest ultrapassou a barreira do turismo e tornou-se um chamariz importante até mesmo para negócios de outros segmentos. Camarotes criados especialmente para receber clientes e aproximá-los das empresas locadas na cidade se tornaram comuns. Ações de engajamento dos colaboradores também crescem ano após ano, porque sabemos que o sentimento de pertencimento a um local vai muito além da remuneração mensal.

Em 2020, ano em que tivemos alegrias de menos e desafios demais, resolvemos manter a tradição da resiliência presente. Uma festa que nos lembra, edição após edição, a capacidade que o ser humano tem de se reerguer, não poderia passar em branco.

Fomos berço de grandes figuras, do filósofo fundador que leva o nome da cidade, ao naturalista que apoiou e influenciou o trabalho de Darwin. E não somos apenas história: estão aqui na cidade, grandes iniciativas nas mais diversas áreas de negócios, que levam nossa tecnologia, inovação, produtos e serviços para todo o país e fora dele. A Oktoberfest, indiretamente, celebra também a resistência de quem acredita que pode levar o trabalho desenvolvido aqui para além das barreiras geográficas.

Trazer o clima da festa para dentro das empresas, mesmo em 2020, é uma maneira de lembrarmos que, mais uma vez, estamos nos reinventando e vamos superar. É quase que um recado, que diz: estes Fritz e Fridas, vindo trabalhar trajados para evidenciar a principal festa do nosso calendário, confraternizando ao fim do dia, não vão deixar os desafios os superarem.  É com muito trabalho, mas também com um pouco de alento e alegria, que celebramos em nossos escritórios uma festa que ultrapassou as barreiras do entretenimento. E mandamos um recado para todos, no ano que vem, estaremos juntos, celebrando, mais uma vez, a superação. Prosit!

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