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Uso de assinatura digital em apólices torna seguradoras mais competitivas

Crédito da foto: artinspiring/AdobeStock

Uma das maiores preocupações das seguradoras é a busca pela inovação e tecnologia.

O uso de soluções para digitalizar assinaturas de apólices é uma maneira de sobreviver a um mercado competitivo e uma das ferramentas que ajudam neste processo são as assinaturas eletrônicas. 

De acordo com a BRy Tecnologia, empresa especializada em soluções de criptografia, de janeiro a junho de 2020, cresceu em 91% o percentual de assinaturas eletrônicas em apólice de seguros totalmente eletrônica em suas plataformas.

O número mostra que as seguradoras estão se adaptando a um novo cenário imposto pela pandemia e o distanciamento social. 

“A possibilidade de assinar uma apólice a distância, sem contato, está impulsionando o setor. Somente em março deste ano, percebemos um crescimento no uso da assinatura digital por seguradoras de 22%, comparado a fevereiro de 2020. Em maio, o percentual foi ainda maior, chegando a 39% em relação a abril”, explica Rafael Godinho, consultor comercial da empresa.

De acordo com ele, a desmaterialização de documentos, ou seja, a substituição do papel por documentos eletrônicos, é uma forma ágil e segura de automatizar a tramitação de apólices.

“A assinatura digital utiliza uma infraestrutura de chaves criptográficas (ICP-Brasil) que seguem os padrões estabelecidos pela legislação brasileira, por isso, possuem a mesma autenticidade que um documento em papel. A tecnologia dispensa custos com envio de documentos, evita que se extraviem no caminho e, além de tudo, a apólice chega rapidamente no cliente de forma segura, o que é um ganho em termos de competitividade”.

BENEFÍCIOS PARA O MEIO AMBIENTE

A desmaterialização de documentos também é um passo a favor da sustentabilidade.

Para se ter uma ideia, quando uma empresa gera 100 contratos de 10 páginas está consumindo o equivalente a 1 mil litros de água, gerando 0,5 kg de lixo e gastando, em média, R$ 136 em custos com a impressão. Isto sem falar na emissão de CO2, que pode chegar a 6,8 mil kg.

A cultura paperless é uma tendência no mundo corporativo, pois reduz ao máximo a quantidade de papel utilizada nas rotinas e processos dos escritórios.

Por isso a assinatura digital é uma aliada importante, afinal possui mecanismos seguros de criptografia e ainda tem validade jurídica.

Além disso, um documento assinado digitalmente pode ser armazenado em nuvem e ainda tem uma durabilidade infinitamente maior que o de papel.

“São benefícios que ajudam não só as empresas em inovação e segurança, como também a firmarem seu papel como agentes de transformação quando se fala em sustentabilidade”, complementa.

O especialista destaca abaixo os tipos de assinatura:

  • Assinatura digital: A seguradora pode usar a assinatura digital, que exige um certificado digital, ou seja, uma identidade eletrônica de criptografia fornecida por autoridades certificadoras credenciadas a ICP-Brasil. Neste caso, é obrigatório que a pessoa que assina tenha seu próprio certificado digital que garantirá a validade jurídica à assinatura.
  • Assinatura eletrônica: Outra maneira de assinar documentos é usando uma assinatura eletrônica, que dispensa o certificado digital. Neste tipo de assinatura, a validade é garantida por evidências, como geolocalização, endereço IP do assinante e o próprio e-mail do usuário.
  • Assinatura híbrida: Este formato permite o uso simultâneo da assinatura digital e da assinatura eletrônica no mesmo documento. O uso desse formato facilita a assinatura das apólices e contratos, pois permite que uma parte que não possui certificado digital assina os documentos com validade jurídica. Um exemplo prático é quando uma seguradora ou corretor de seguros precisa da assinatura de um cliente. Mesmo que só a empresa possua o certificado digital, todas as partes podem assinar de forma válida.

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