O ano era 1927 quando o empresário catarinense, descendente de imigrantes alemães, Rudolf Gunter abriu em Gaspar o seu moinho de milho, dando origem assim à Momil Alimentos.
Em quase 100 anos de história, muita coisa mudou para a empresa, como a família à frente da gestão e o próprio portfólio de produtos, que continua sua operação no mesmo local em que tudo começou.
O moinho de milho já não funciona mais e a linha seca, que inclui polenta instantânea, farinhas variadas, biju e canjiquinha, deu lugar a outro produto que hoje é o principal foco da empresa: a polenta congelada.
Mais de 7 toneladas da iguaria são produzidas diariamente, entre itens gourmet, com adição de calabresa, queijos ou ervas especiais, e receita tradicional.
A mudança na estratégia da indústria começou a ser desenhada em 2003, quando os irmãos Edson e Edemar Wieser adquiriram a empresa, passando a ser a segunda família à frente do negócio.
Desde 2009, os esforços se concentram em ampliar o mix e o número de clientes que consomem a linha congelada.
Agora, segundo os empresários, o foco é na expansão do negócio:
“Fizemos uma série de investimentos na área industrial, com maquinários e melhorias técnicas. Este ano também tomamos algumas medidas de otimização da gestão e do posicionamento de mercado, profissionalizando o setor comercial. Queremos aumentar em 23% a produção de polentas até o fim do ano”, avalia Edson.
A meta representa a produção de mais de 200 toneladas por mês. Hoje o parque fabril tem estrutura para chegar aos 300 mil quilos mensais.
Para atingir a projeção, a Momil foca na expansão geográfica. Vista muitas vezes como uma marca regional tradicional, quer fortalecer a presença no Sul e Sudeste do país.
“A exportação também está no nosso radar. Nos últimos anos já tivemos algumas experiências neste sentido, com vendas para países como Taiwan e Inglaterra e percebemos que temos potencial para isso”, destaca.