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RPA marca novo ciclo de automação nas empresas brasileiras

Milton Felipe Helfenstein, diretor comercial da Envolti. Foto: Rodrigo Parucker

Por Milton Felipe Helfenstein, diretor comercial da Envolti

Em meio ao crescimento exponencial de novas tecnologias, o Robotic Process Automation (RPA) tem se tornado uma realidade cada vez mais frequente nas empresas. RPAs são soluções que navegam pela interface dos sistemas e imitam ações humanas para automatizar processos de negócio. 

Esses sistemas reproduzem o passo-a-passo das tarefas executadas por uma pessoa e podem incluir tecnologias como Inteligência Artificial (Artificial Intelligence – AI), que são algoritmos que simulam a inteligência humana, e Aprendizado de Máquina (Machine Learning – ML), que é um subconjunto de AI capaz de aprender usando associações de diferentes dados. 

Um RPA pode executar o fluxo completo de um processo, desde a coleta de dados (banco de dados, arquivos, web, outros sistemas) até a geração de respostas. Também pode ser usado para integrar sistemas fazendo a troca e/ou coleta de informações na camada de navegação. Sua capacidade de automação, ao eliminar tarefas repetitivas na rotina dos profissionais, nunca foi tão importante.

Em meio à pandemia e com equipes cada vez mais enxutas, investir em RPA significa tornar a rotina operacional mais eficiente e, consequentemente, delegar aos colaboradores funções estratégicas e de maior valor agregado.

As vantagens operacionais refletem na escalabilidade desse tipo de solução nas empresas. O RPA Latam 2020, feito com 400 empresas de alto nível na América Latina, por exemplo, apontou o crescimento da automação em seus negócios.  De acordo com o relatório, o número de companhias que iniciaram a implantação de RPA em 2020, na comparação com o ano anterior, subiu de 36% para 44% dos negócios pesquisados.

É preciso reforçar, no entanto, que nenhuma solução de automação substitui entregas estratégicas dos seres humanos. E elas devem ser, inclusive, desenvolvidas de forma que facilitem a rotina de adaptação das equipes. Uma interface gráfica similar à já utilizada no sistema de gestão da companhia é um dos fatores que torna o RPA mais amigável e eficiente no dia a dia dos negócios.

Em suma, soluções de RPA otimizam tempo e automatizam tudo o que antes era preciso ser feito de forma operacional, com cliques, aberturas, pesquisas e retrabalho em digitação. Atualmente, em um cenário onde a transformação digital tornou-se fundamental para a adaptação dos negócios, manter a operação cada vez mais automatizada pode ser um fator decisivo entre voltar a crescer ou perder espaço de mercado.

Investir em ciclos de automação, sobretudo, torna-se um apoio crucial para que as pessoas estejam no centro da tomada de decisão, apoiadas por dados consolidados e confiáveis, com foco na execução de iniciativas estratégicas que visem fomentar o crescimento dos negócios.

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