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Fintech aproxima brasileiros de home equity, modalidade de crédito imobiliário com melhores taxas no mercado

Foto: divulgação.

A relação entre clientes e bancos segue sendo cheia de conflitos. De acordo com um levantamento do Banco Central, no primeiro trimestre deste ano, reclamações sobre oferta de crédito consignado, integridade, segurança e operações de serviços disponibilizados em internet banking estão entre as principais queixas de correntistas.

Porém, com o crescimento de fintechs, startups com soluções financeiras tecnológicas, a desburocratização e facilitação aos serviços financeiros estão cada vez mais acessíveis ao público. Como exemplos, temos a Nubank, a Picpay, a Neon e a Seja Best, esta última com foco em créditos imobiliários.

Criada em 2018 e pivotada em 2019, a Seja Best vem transformando o acesso ao crédito imobiliário, tornando o processo mais rápido através da tecnologia, suprimindo as etapas físicas por online e deixando especialistas 100% do tempo à disposição do cliente, reduzindo o tempo de espera. 

A Seja Best é uma das startups que vem revolucionando o mercado de crédito imobiliário através de suas soluções altamente precisas e seguras quando falamos de tomada de capital. Estamos contribuindo para a evolução do mercado de crédito como um todo“, comemora o CEO da empresa, Gaspar Motta.

A startup disponibiliza opções como financiamento ou home equity, onde o imóvel é deixado como garantia em troca do capital. Ainda pouco conhecida no Brasil, essa modalidade, segundo o empresário, pode se tornar uma nova potência no mercado. 

“Só para familiarizar, a gente vê em filmes americanos sobre hipoteca da casa. O home equity é, basicamente, isso, com algumas alterações aqui no país. As taxas de juros são bem mais interessantes, as menores disponíveis, de 0,8% ao mês, o prazo de pagamento é longo, podendo chegar a 20 anos e tem a melhor alavancagem financeira,  oferecendo até 60% do valor de avaliação do imóvel”, explica.

O home equity, de forma resumida, é possível ser realizado em cinco etapas: cotação, aprovação do crédito, avaliação do imóvel (um engenheiro vai avaliar se o bem deixado como garantia realmente cobre o crédito solicitado), jurídico (encaminhamento das certidões e outros documentos) e, por fim, o registro do imóvel. Após finalizados esses passos, o recurso está na conta.

“Não é nenhum bicho de sete cabeças. Acredito que essa modalidade vai crescer muito conforme o brasileiro tiver acesso à informação”, esclarece Gaspar.

Essa é uma das razões que faz a Seja Best investir em educação financeira, trazendo conteúdos informativos nas suas redes sociais, blog e no canal no Youtube.

“Não queremos oferecer apenas bons produtos e soluções, mas conteúdo para educar as pessoas sobre crédito, como não se endividar, etc. Essa é a pegada das novas empresas. Estamos trazendo a juventude para o setor e isso é um dos fatores que nos tem nos tornado referência”, conta o empresário.

Além dessas modalidades, a Seja Best oferece condições aos corretores de imóveis parceiros, que podem repassar a possibilidade de financiamento da fintech para seus clientes. 

“O cliente não está conseguindo fazer compras à vista. E, para conseguir um financiamento no banco, precisa ter um score excelente e correntista. Com essa parceria, o corretor traz os dados do cliente e nosso sistema online retorna com todas as possibilidades de financiamento, de diferentes bancos, com taxas variadas. O cliente terá toda a liberdade de escolha e o corretor terá um diferencial no mercado”, explica.

Para os próximos semestres, a fintech vai buscar alcançar mais imobiliárias e corretores de todo o Brasil, além de trazer uma nova solução para as empresas. 

“Estamos vivendo um momento de empreendedorismo dentro do mercado imobiliário. E a nossa proposta é trazer soluções tanto B2B quanto B2C”, conclui.

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