Neste começo de dezembro, a startup brasileira de investimentos Gorila anunciou ter recebido um aporte acima de R$ 100 milhões, incluindo os fundos Apis Partners, Ribbit, 2TM, monashees, e Iporanga.
Segundo a fintech, uma parte do valor será aplicado em produtos, tecnologia, pagamento de funcionários, crescimento do negócio e em aquisições. A empresa também afirmou que planeja comprar partes minoritárias de escritórios de investimentos.
A Gorila foi criada em 2016, e oferece um aplicativo onde o usuário pode registrar os seus investimentos ou utilizar uma integração com sua conta da B3 para conferir alguns dados adicionais, como cotação das aplicações e rentabilidade, todos atualizados em tempo real, mesmo que haja investimentos em corretoras diferentes.
Além do cliente pessoa física, a Gorila também atende as próprias corretoras e assessores de investimentos. De acordo com o fundador e presidente da fintech, Guilherme Assis, a meta é dobrar a carteira de clientes pessoa física em 2022 para aproximadamente 1 milhão, além de triplicar o número de escritórios para 300. Há pouco tempo a empresa se tornou sócia da consultoria Vita Investimentos, a qual tem como clientela alvo pessoas com mais de R$ 1,5 bilhão de em ativos, para quem presta assessoria personalizada.
Fintech de cartões de crédito corporativos chega no Brasil
Outra startup de finanças que também traz novidades é a mexicana Clara, que com apenas um pouco mais de um ano no mercado já recebeu o título de novo unicórnio da América Latina.
A empresa, que busca oferecer uma solução de gestão financeira inteligente a outras empresas latinoamericanas, expandiu para o Brasil após ter recebido dois aportes: um de 30 milhões de dólares e outro de 70 milhões de dólares.
O primeiro produto de gerenciamento de gastos corporativos oferecido pela fintech é um cartão de crédito corporativo.
Este tipo de cartão ajuda os funcionários das empresas-clientes da startup a fazerem compras de equipamentos e viagens corporativas com toda a facilidade que esse método de pagamento oferece.
Isso porque os cartões de crédito são aceitos em praticamente qualquer lugar nos dias atuais, havendo inclusive mais de um cassino que aceita cartão de crédito listado na plataforma do confiável.com.
Estes cassinos online, além de uma grande variedade de jogos, como roleta e poker, permitem maior liberdade aos jogadores interessados em aproveitar a facilidade do crédito, muitas plataformas também dão bônus de boas-vindas para quem se cadastrar através do confiável.com.
Os cartões da Clara já transacionaram cerca de 15 milhões de dólares, e por trás deles está a premissa de que é muito mais simples dar limites de gastos para determinados departamentos ou funcionários.
Através da plataforma, é possível emitir um número ilimitado de cartões físicos e virtuais, acompanhar os gastos internos e personalizar as linhas de crédito, tudo isso sem se preocupar com as notas fiscais.
“Acreditamos em um futuro onde aposentar o reembolso substituindo esse padrão por uma solução muito mais inteligente seja totalmente possível”, diz o diretor responsável pela Clara no Brasil e por uma equipe de mais de 40 funcionários, Layon Costa.
Com interesse no impacto que o nosso país tem na economia da América Latina, a empresa estreou por aqui depois dos aportes e de alguns meses estruturando uma operação local e recrutando pessoas.
O novo capital recebido veio, além dos antigos investidores, da Coatue, líder da rodada que já escreveu cheques para grandes empresas como as brasileiras Deel e Cloudwalk, e à Bytedance, dona do TikTok. Os fundos Box Group, ICONIQ Growth, e Gaingels também tiveram a sua participação como investidores.
No Brasil, a lista de espera pelos serviços da Clara está quilométrica, com “algumas centenas” de empresas interessadas.
O cofundador e CEO da empresa, Gerry Giacomán Colyer, afirma que há uma grande ânimo sobre o crescimento e a chegada ao Brasil:
“Tudo o que estamos criando simboliza o valor, a infraestrutura que construímos, o crescimento que temos no México e comprova o potencial com essa operação no Brasil”.