O mercado de gás de cozinha, que sofreu reajustes sucessivos desde o ano passado e fechou com alta de 36,99%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), começou a desenvolver alternativas para a oferta de GLP durante a pandemia.
Foi nessa esteira que se desenvolveu a Acende Gás, startup responsável por uma plataforma que digitaliza delivery de gás oferecendo variados tipos de botijões e insumos.
A solução está presente em 80 cidades de estados como Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Desde a inscrição, o cliente ganha crédito para realizar sua primeira compra e, conforme novos usuários vão entrando na plataforma por intermédio de consumidores antigos, tal indicação advinda de cada compra concretizada se transforma em crédito a ser usado diretamente no aplicativo. Com isso, a compra no próximo botijão fica mais barata.
Fred Burnett, co-fundador e CEO da retailtech, conta que o negócio começou de forma orgânica:
“A formatação da ideia e do modelo de negócio surgiu no começo de 2019 através de um projeto piloto quando um dos meus sócios atendia um revendedor em Pouso Alegre (MG). O aplicativo foi pouco usado, pois fora testado numa cidade provinciana com aproximadamente 20 mil habitantes e o acesso à internet era limitado”, afirma.
Em outubro de 2020, dentro da lógica de bootstrapping, Fred aplicou R$ 300 mil que tinha recebido com a venda de outro negócio, investiu na profissionalização da nova empresa e repaginou o aplicativo, que iniciou as operações em junho do ano passado.
Desde então, já conta com aproximadamente 50 revendedores e 3 mil usuários cadastrados, que em média indicam 5 novos consumidores para a plataforma.
Para este ano, a empresa pretende expandir a sua área de cobertura, passando a atender todo o Brasil.
Os planos ainda incluem a abertura de uma fintech dentro do próprio aplicativo, além da criação do vale gás digital, que ofereça auxílio de custo no preço do botijão.
