A Softplan, uma das maiores desenvolvedoras de software do país, está planejando sua expansão para a América Latina através do seu portfólio de produtos com foco em transformação digital para o setor público, especialmente no segmento de justiça e administração pública.
“O nosso foco agora é o México, porém, estamos visualizando mais oportunidades de negócio na Colômbia, além do Peru. Dentro desse planejamento, no momento, estudamos diversos outros mercados similares ao Brasil na parte jurídica”, destacou Rodrigo Santos, diretor executivo da unidade de setor público da Softplan.
É com este foco de prospecção no México que a empresa irá participar do XVIII Congresso Nacional de Advogados no país, que ocorre nos dias 12, 13 e 14 deste mês, que terá como um dos painelistas, o diretor Rodrigo Santos, repercutindo sobre a transformação digital e a importância da justiça pela perspectiva latino-americana.
No Brasil, a empresa foi a pioneira na implantação do processo digital no país, além de atuar em todo o ecossistema da justiça, atendendo mais de 80 procuradorias municipais, estaduais e de autarquias em diversos estados, com destaque também, para a atuação em mais de 5 mil clientes como escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, seguidos por 6 Tribunais de Justiça.
Quase metade dos processos da Justiça Estadual Brasileira tramita pelo software SAJ, além do software ter mais de 34 milhões de processos em andamento e 100 milhões finalizados, com ganho de até 600% no tempo de duração dos processos, proporcionando uma economia de papel em mais de 22 mil toneladas em apenas 3 anos de utilização da solução, além da redução de até 97% no tempo de ajuizamento de execuções fiscais e aumento de até 317% na arrecadação anual do município.
Segundo o executivo, a estratégia de internacionalização da empresa começou a ser pensada no ano de 2017, e agora, após atingir o primeiro cliente internacional e com a transformação digital acelerada com a pandemia, o grupo visa prospectar novos clientes na América Latina.
“Estamos falando de mais de 30 anos atuando na transformação digital de gigantes como Tribunal de São Paulo. O que vemos é uma oportunidade para levar esse conhecimento e os casos de sucesso para fora também. E claro, aprender com os desafios que a internacionalização nos traz”, conclui.