Criada em 2018 para promover o empreendedorismo tecnológico na capital catarinense, a Rede de Inovação Florianópolis completa 5 anos neste mês com um balanço animador.
As ações do projeto impactaram mais de 18 mil pessoas, com a realização de 913 eventos e mais de 300 horas de consultoria aos empreendedores.
Nesse período, mais de 8 mil visitantes foram recebidos nos quatro centros de inovações credenciados, com um total de quase 1 mil visitas técnicas realizadas. Por meio dos Escritórios de Promoção à Inovação (EPIs), mais de 1,6 mil empreendedores foram atendidos.
A iniciativa é inédita no país e fruto de uma parceria entre a prefeitura e a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Juliano Richter Pires, a iniciativa é fundamental não apenas para desenvolver negócios inovadores, mas também para atrair investimentos para a cidade:
“A existência de uma rede de centros de inovação torna a cidade mais atrativa para a chegada de novos investimentos, assim como a vinda de talentos e empreendedores. Isso impulsiona a economia local, com mais empregos de qualidade, diversificando nossa matriz econômica”.
Para o presidente da ACATE, Iomani Engelmann, o projeto ajudou a consolidar a cultura tecnológica na capital, impactando especialmente os jovens que não possuem contato direto com o ecossistema de inovação. Ele ressalta a importância desse tipo de parceria público-privada:
“Com esse tipo de união, todos saem ganhando. Nós sabemos a importância do setor tecnológico para o desenvolvimento de Florianópolis nos últimos anos. Iniciativas como essa ajudam a cidade a crescer a passos ainda mais largos”.
Entre os anos de 2010 e 2020, o faturamento do setor de tecnologia em Florianópolis saltou 568%, passando de menos de R$ 1 bilhão por ano para R$ 6,4 bilhões em plena pandemia.
O número de empresas com base tecnológica teve alta ainda maior: 697%, indo de 589 para 3.900 no período.
Essa expansão vertiginosa ajudou com que o PIB per capita da cidade subisse 63% em 10 anos, ao passo que a população cresceu 17%.