Este mês acontece no Brasil o lançamento do teste farmacogenético mais avançado do mercado nacional. O TotalGene, produzido pelo GnTech, laboratório pioneiro no país nesta ciência que une farmacologia e genética na busca pela prescrição medicamentosa personalizada, ganhará uma nova versão onde os fármacos analisados passam de 175 para 237, os genes analisados passam de 60 para 63 e as especialidades alcançadas passam de 4 para 6.
Trata-se de um avanço significativo desta importante ferramenta para a melhora da qualidade de vida de pacientes em tratamentos psiquiátricos e neurológicos, oncológicos, cardiológicos, gastrológicos e de doenças infecciosas. Vale lembrar que estes testes são feitos a partir da coleta de células bucais com um swab, uma espécie de cotonete que é esfregado na bochecha, de forma indolor, não invasiva e que pode ser realizada pelo próprio paciente no conforto de sua casa.
“Estamos há mais de uma década acompanhando a evolução da farmacogenética, desde que a trouxemos dos EUA para o Brasil em 2012, e a nova versão do TotalGene é, na atualidade, o mais completo guia de como cada organismo tende a responder e metabolizar medicamentos, além de apontar quais fármacos podem ter um risco aumentado de efeitos colaterais em diversos tratamentos ao longo da vida”, explica o Dr. Guido Boabaid May, psiquiatra que, em sociedade com a esposa, Paula Boabaid May, fundou o laboratório.
A startup foi fundada em Florianópolis e hoje comanda a healthtech responsável por 80% de todos os testes farmacogenéticos feitos no Brasil.
Embora a farmacogenética esteja em processo de evidência no Brasil apenas nos últimos anos, em diversos países o tema é considerado de relevância a ponto de 33.462 artigos terem sido publicados sobre o assunto.