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O potencial da economia criativa

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Foto: Daniel Zimmermann.

Você já parou pra pensar no potencial da economia criativa do Brasil? Designers, arquitetos, cineastas, programadores, estilistas, já pensou no tanto de profissionais envolvidos nesse segmento?

Pesquisa do Observatório Nacional da Indústria aponta que a economia criativa vai criar 1 milhão de novos empregos até 2030. É um dos setores com maior potencial de crescimento no país e que pode chegar a 8,4 milhões de pessoas.

A projeção é de cada quatro novos empregos criados nos próximos anos, ou seja em atividades economia criativa. Após o impacto gigantesco que o setor sofreu durante a pandemia, são ótimas notícias que apontam um futuro melhor. 

Na economia criativa catarinense, temos dois exemplos super positivos:

O primeiro é o Beto Carrero, maior parque de diversões da América Latina e que acabou de investir mais de R$ 100 milhões na criação da primeira área NERF do mundo. Um espaço com mais de 14 mil metros quadrados que cria um experiência única para crianças e adultos e passa a contribuir ainda mais com essa atração turística.

E um outro exemplo positivo é o Belli Estúdio, que se especializou na produção de animações para o público infantil. Desenhos como Boris & Rufus e Tuca o Mestre Cuca, que tem distribuição nacional e internacional.

Em 12 de outubro, dia das crianças, o Belli Estúdio fez a pré-estreia de sua nova criação: a série animada “Esquadrão do Mar Azul”. Uma série que une entretenimento, educação e sustentabilidade. E que já nasce sendo exibida na TV Cultura, na TV Rá Tim Bum, e em canais de streaming internacionais em diversos idiomas.

Isso mostra como a criatividade catarinense e brasileira podem criar produtos e serviços de alto nível, gerar riqueza e ganhar o mundo.

Em 2022 foi criada a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa, que inclui:

  • Parceria entre empresas e universidades para qualificação profissional.
  • Desenvolvimento de infraestrutura para as dinâmicas econômicas (criação, produção, distribuição e consumo) dos setores criativos.
  • Promoção e fortalecimento de ecossistemas de inovação em territórios criativos.
  • Para acelerar o crescimento da área e realizar todo esse potencial, o Brasil também precisa de uma Transformação Digital da Indústria Criativa:
  • Melhorando a infraestrutura para digitalização e acesso à internet.
  • Impulsionando a internacionalização das empresas, incluindo as de pequeno porte.
  • Aprimorando as habilidades de pesquisa de mercado, marketing e design.
  • Definindo regras claras para propriedade intelectual no ambiente digital, em tempos de NFTs e Inteligência Artificial.

O potencial do setor é gigantesco e, se as políticas públicas, somadas às estratégias de negócios, forem bem planejadas e implementadas, o crescimento do setor pode ser muito maior que o previsto. A economia criativa do Brasil merece essa evolução e crescimento.

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing, fundador da Nexia Branding e sócio-fundador do Fluxo.

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