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As principais diferenças do PIX e débito automático

Crédito: Max Schwoelk

O Banco Central do Brasil anunciou recentemente que sua nova aposta tecnológica para este ano será o PIX Automático. Parecido com o débito automático, utilizado por mais de 23% da população brasileira, segundo a pesquisa O brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, a modalidade a partir do PIX funcionará sem a dependência de convênios com instituições paralelas. A expectativa é que empresas de variados segmentos, que necessitem do pagamento recorrente, como, por exemplo, operações de crédito, companhias de rede elétrica, luz e água, assinaturas de serviços possam usufruir e fornecer o método.

Hoje, devido a essa necessidade de convênios, o débito automático gera mais custos na operação, entrega uma experiência horrível e segmenta a utilização para uma parcela pequena dos negócios, normalmente apenas para as companhias de serviços públicos. A proposta de mudança coloca um novo cenário para disponibilização acontece diretamente dentro do ambiente de pagamentos instantâneos, com uma série de funcionalidades para o gerenciamento, como a definição do limite máximo da parcela e o cancelamento a qualquer momento“, explica Fernando Nunes, cofundador e CEO da Transfeera.

O funcionamento será a partir de uma autorização prévia, que  acontece apenas no momento da habilitação do PIX Automático. Após essa permissão, os débitos serão realizados de forma automática mensalmente, sem a necessidade de pagamentos manuais ou autenticação a cada operação. A autorização poderá ser feita por meio de tecnologias já utilizadas hoje no PIX, como a leitura de QR Code ou código de copia e cola.

De acordo com o cronograma do Banco Central, essa possibilidade vem sendo trabalhada desde 2021, porém algumas mudanças de curso fizeram com que a finalização acontecesse apenas nesse momento para o lançamento este ano.

É necessário pensar que o PIX já é o modelo de pagamento preferido dos brasileiros, e isso influencia diretamente na produção de novas tecnologias e na expansão do uso, principalmente no quesito B2B. Dessa forma, trazer um tipo de pagamento já existente para a funcionalidade do PIX, porém com novas facilidades e permissões, será um grande passo para a maior expansão da modalidade no mercado, como uma espécie de centralização dos meios de pagamentos em apenas um método“, destaca.

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