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SC tem maior percentual de trabalhadores que deixaram emprego para empreender

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Foto: divulgação.

Santa Catarina alcançou a segunda colocação, em âmbito nacional, entre os estados que mais tiveram crescimento de microempreendedores individuais (MEIs).

Parte deste aumento se deve a um comportamento em comum entre eles: pessoas que resolveram deixar o emprego para trabalhar por conta própria.

O estado, aliás, teve o maior percentual do país de pessoas que se cadastraram como MEI em 2022 nesta situação: 30% do total tinham vínculo prévio e pediram rescisão ou solicitaram exoneração de cargo efetivo.

Os dados foram divulgados pelo IBGE, por meio das Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais.

Naquele ano, o estado atingiu a marca de 653,4 mil microempreendedores individuais, sendo 15% a mais do que em 2021. Foi o segundo maior crescimento do país, atrás somente de Roraima (16%).

Uma análise do Centro de Inteligência e Estratégia da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (CIE/FACISC), mostra que a movimentação de catarinenses com emprego para se tornarem MEIs pode ser explicada pela resiliência da economia catarinense após o período pós pandemia e pelo crescimento expressivo do consumo das famílias.

Dos catarinenses que saíram da empresa para ser MEI no período, a maioria tem o ensino superior incompleto (66%), e tinham salário médio mensal de R$ 2.038.

Um dos setores que mais apresentou crescimento de MEIs foi o de transporte, armazenagem e correio, com 32%, com destaque para o transporte rodoviário de carga, onde 30% de empregados na mesma área viraram autônomos.

A alta do consumo das famílias brasileiras, principalmente de alimentos, impulsionou o escoamento da produção do estado e o transporte pelas rodovias“, explica o presidente da FACISC, Elson Otto.

O aumento das exportações catarinenses da agroindústria, que vem atingindo níveis historicamente elevados desde 2022, também foi fator decisivo para o crescimento do escoamento da produção para os portos catarinenses.

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