A revolução dos dados e o impulso da Inteligência Artificial (IA) foi tema do Guilherme Brasil, CTO do Grupo Softplan, que abriu o segundo dia do Construsummit, que acontece nos dias 4 e 5 de setembro, em Florianópolis.
Ele começou a apresentação citando três desafios do setor:
- Digitalização: variedade de dados e fontes
- Integração: complexidade da cadeia
- Industrialização: cada obra possui um desafio distinto
“A transformação digital do setor está ligado, principalmente, entre digitalizar e integrar esses dados”, destaca.
Para ele, o próximo passo é dar um salto de produtividade:
“A IA é uma das ferramentas para isso. Na prática, ela pode diminuir até 30% do trabalho repetitivo. Na IA tudo depende de contexto, quanto mais contexto, mais eficiência”.
Ele ainda destaca que não se pode mais negligenciar a organização e integração dos dados, afinal, pode ser uma potencial base para decisões mais assertivas.
“A questão é saber equilibrar os investimentos na área. Não se pode descartar ela e nem apostar tudo, porque não temos a certeza da utilização em massa”, complementa.
Na construção, as aplicações atuais são, por exemplo, de usos internos como acompanhamento de reunião, aplicações na obra como a verificação de EPI’s, entre outros.
Ele finaliza fazendo uma pergunta ao público:
“Quem está sentado no board discutindo a tecnologia na sua empresa sem ser o “menino do TI”?