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Economia de SC cresce 3,8% em 12 meses

Foto: Vergani Fotografia/AdobeStock

Santa Catarina consolida a aceleração da economia no primeiro semestre do ano e registra, mais uma vez, crescimento do PIB acima da média nacional, indo de 2,6% para 3,8%, enquanto a nacional manteve um crescimento de 2,5%, quando observadas as variações das estimativas dos últimos 12 meses terminados em março e os últimos 12 meses até junho. 

Destaque para indústria e serviços

No estado, o setor de serviços e a indústria apresentaram aceleração significativa. A indústria de transformação, por exemplo, teve uma revisão de crescimento de 1,1% para 4,1%, enquanto os serviços passaram de 4,2% para 4,6%, impulsionados principalmente pelo comércio, que cresceu de 3,6% para 6,2% entre março e junho. Em contraste, a agropecuária registrou uma retração de 10,9% na safra de 2023/2024, devido a condições climáticas adversas.

Outro destaque é o setor pecuário, que cresceu 3,5%, impulsionado pela produção de frangos e leite. A indústria, por sua vez, registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos últimos 12 meses até junho, superando a média nacional. Setores como têxtil, alimentos e bebidas, automotivo e eletrodomésticos foram os principais responsáveis por essa expansão.

Empregos

No primeiro trimestre do ano, a economia do estado apresentou uma desaceleração em linha com o cenário nacional. Contudo, a partir desse período, diversos indicadores econômicos começaram a registrar forte crescimento.

O estado, que já se encontra em patamar de pleno emprego, gerou 107,8 mil novos postos de trabalho formais até julho, o quarto maior saldo do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A taxa de desocupação catarinense caiu para 3,2%, a menor do Brasil.

As expectativas para a economia catarinense seguem otimistas, com projeções de crescimento de 3,5% para o estado, superando o desempenho nacional previsto. A diversificação produtiva e a competitividade continuam sendo fatores cruciais para sustentar seu crescimento econômico em cenários adversos.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 24 de setembro, em boletim pela Secretaria de Estado do Planejamento.

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