Muitas vezes as empresas precisam mudar de ideia, e rever os seus planos, para poder acertar o rumo. Um exemplo é a Meta, que nesta semana mostrou seus novos produtos.
Mark Zuckerberg apresentou o Orion, um novo óculos de realidade aumentada que promete revolucionar o mercado. Ainda é um protótipo para desenvolvimento interno na Meta. Foram feitas apenas 1000 unidades, e ele não vai ser lançado nesta configuração, mas aponta as mudanças na estratégia de inovação da empresa.
Antes, o foco era total no Metaverso. Tanto que a organização mudou de nome para META. Lançaram uma série de produtos e uma plataforma de metatarso que não teve adesão do mercado. Resultado pífio.
Depois, Zuckerberg viu a Apple lançar o Apple Vision, um óculos de realidade virtual muito mais sofisticado, e caro, e que foi criado como um produto de nicho, porque a Apple pode fazer esse tipo de teste de novas tecnologias.
Agora, a empresa pivota totalmente com o óculos de realidade aumentada. Mas será que realmente é esse o novo caminho? Será que as pessoas vão realmente usar um óculos no dia-a-dia para fazer atividades que hoje conseguem fazer no celular ou nos relógios inteligentes?
Ou será que essa tecnologia vai ser uma etapa intermediária antes da verdadeira revolução tecnológica que já começa a dar sinais, que é a dos implantes neurais?
Estamos vendo na Neuralink o desenvolvimento dessa tecnologia que no seu início é feita para ajudar as pessoas a recuperarem funções cognitivas, como a visão. Mas, no futuro, os implantes poderão ser usados como extensão da capacidade cognitiva e intelectual de pessoas sadias. O que começa como cura, pode passar a ser uma solução estética.
Já aconteceu antes e pode voltar a acontecer. E você? Usaria um implante cerebral da Meta, da Apple, da Neuralink, ou de outra empresa?
Em breve teremos a resposta.