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Educação executiva em 2025: um imperativo para gestores, líderes e empresas

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Foto: Daniel Zimmermann

Por Everaldo Artur Grahl, diretor-presidente da Fritz Müller – Hub de Conhecimento.

A transformação constante do mercado global, impulsionada por inovações tecnológicas e mudanças sociais, coloca os líderes empresariais em um cenário de desafios e oportunidades sem precedentes. Nesse contexto, a educação executiva se torna uma necessidade estratégica para quem deseja liderar de forma eficaz e inovadora. Em 2025, as tendências desse setor devem refletir essa realidade, apontando para um modelo de ensino mais dinâmico e integrado às demandas do futuro.

No Brasil, a busca por capacitação executiva tem crescido exponencialmente. Segundo dados do relatório “Tendências em Educação Executiva”, da Fundação Dom Cabral (FDC), que figura entre as melhores escolas de negócio do mundo, o país já ocupa posição de destaque na América Latina em número de programas voltados ao aperfeiçoamento de líderes. Em 2023, a instituição apontou um aumento de 30% na procura por cursos que combinam competências técnicas com habilidades humanas, como inteligência emocional, gestão de crises e tomada de decisão ágil.

As tendências para a educação executiva em 2025 estão alinhadas às necessidades das empresas de se adaptarem rapidamente a um mercado em constante transformação. A pandemia acelerou a digitalização do ensino – e essa tendência não mostra sinais de retrocesso. Plataformas que permitem o aprendizado personalizado e sob demanda, combinado com encontros presenciais de alto impacto, continuarão em alta. Outra forte tendência é o foco em ESG: governança ambiental, social e corporativa já são prioridade nas agendas empresariais e, consequentemente, nos programas de educação executiva, preparando líderes para integrar esses princípios às estratégias organizacionais.

Além disso, há um reconhecimento crescente da importância de habilidades interpessoais. Empatia, resiliência, diversidade e inclusão estão se tornando temas centrais nos cursos executivos. Assim, mais do que uma ferramenta de desenvolvimento individual, a educação executiva é um diferencial competitivo para as empresas. Em uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Educação Corporativa (ABEC), 78% das empresas afirmaram que executivos capacitados ajudam a melhorar os resultados financeiros e a atrair talentos.

Negócios que investem em programas avançados de liderança conseguem se adaptar mais rapidamente às mudanças do mercado, mitigando riscos e maximizando oportunidades. Em um mundo onde inovação e adaptação são mandatórias, a capacidade de aprender continuamente é mais do que uma tendência: trata-se de um compromisso com a excelência e com o futuro das empresas. Investir em educação executiva é, além de uma escolha inteligente, uma decisão estratégica para liderar com impacto.

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