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SC atinge marca histórica de menor desemprego dos últimos 13 anos

Foto: Maurício Vieira / Arquivo / Secom

Santa Catarina registrou a menor taxa de desemprego de sua série histórica iniciada em 2012 e o que colocou o índice alcançado de 2,2% como o menor do país no trimestre terminado em junho.

Os dados do segundo trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 15 de agosto.

A taxa de desemprego no estado foi menos do que a metade a da registrada no Brasil, de 5,8%. O estado se mantém em primeiro lugar no ranking nacional, com a menor taxa de desocupação entre as unidades federativas. 

No trimestre anterior, a taxa foi de 3%, diante de uma média nacional de 7%. Isso demonstra não apenas um avanço consistente do mercado de trabalho em SC, mas também a manutenção de um desempenho significativamente superior à média nacional. A taxa de desocupação é o indicador mais usado no país e no mundo para medir o desemprego, pois mostra diretamente o percentual entre pessoas que buscam trabalho.

Endossando esse bom desempenho, Santa Catarina apresenta a menor taxa de trabalhadores desalentados do país. O estado tem 0,3% da população nessa circunstância, enquanto a média nacional é significativamente superior, atingindo 2,5%. A população desalentada é formada por pessoas que estariam disponíveis para trabalhar na semana de referência pesquisada, mas que não procuraram uma vaga de emprego nos últimos 30 dias. As razões para a existência de desalentados podem ser a dificuldade de vaga para o perfil, falta de qualificação, falta de trabalho na localidade, idade não apropriada para o tipo de ocupação, ou outros motivos individuais.

Desemprego em SC cai 40% desde 2022

“Nunca tivemos um cenário tão positivo no emprego em Santa Catarina. Reduzimos o desemprego em 40,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Estamos garantindo mais renda, mais oportunidades e mais dignidade para as famílias em nosso estado e podemos comprovar isso por meio de dados e evidências oficiais”, afirma o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira.

Ademais, Santa Catarina tem a menor taxa de informalidade do Brasil. O estado apresentou índice de 24,7%, diante de uma média nacional de 37,8%. Em seguida, os melhores resultados foram do Distrito Federal (28,4%) e do estado de São Paulo (29,2%).

“Ou seja, o estado não apenas gera empregos formais em maior proporção, como também oferece maior segurança trabalhista e previsibilidade de renda para seus trabalhadores”, complementa.

Em relação à taxa de subutilização da força de trabalho, Santa Catarina também apresenta o menor índice do país. No segundo trimestre, o estado registrou 4,4%, enquanto a média nacional chegou a 14,4%. O indicador reforça o aproveitamento mais eficiente do potencial produtivo e a geração de empregos de qualidade em SC.

Rendimento médio acima da média nacional

O rendimento médio habitual em todos os trabalhos em Santa Catarina atingiu o valor de R$ 4.077,00, diante de uma média nacional de R$ 3.477,00, no período. Assim, registrou um rendimento 17,3% acima da média do país e crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2024. O estado tem a 4ª maior remuneração média entre as unidades da federação, atrás apenas do Distrito Federal (R$5.919,00), Rio de Janeiro (R$4.205,00) e São Paulo (R$4.170,00).

Santa Catarina registrou crescimento em diversos segmentos do mercado de trabalho, em relação ao segundo trimestre do ano passado. O número de empregadores com CNPJ avançou 12,5%, enquanto os trabalhadores por conta própria com CNPJ cresceram 23%. Nesse recorte de tempo, os setores que apresentaram maior crescimento do emprego foram Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,7%), Transporte, armazenagem e correio (7,1%), bem como Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,4%).

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