Mudança assusta. Sempre vai assustar.
A gente nunca atravessa um território novo com mapa completo.
E liderar a si mesma nesse processo pode ser solitário. É decidir seguir mesmo tremendo, mesmo sem manual.
Relacionamentos mostram isso de um jeito cru: não existe guia perfeito, mas existe presença. E a presença pede pausa.
Pede atenção plena.
No trabalho e na vida, a gente desaprendeu a pausar. Corremos atrás de mais informação, mais respostas, mais barulho. Mas o que sustenta a mudança não é pressa.
É contemplar. É reparar no que já está diante dos olhos.
As respostas não chegam no excesso.
Chegam no silêncio. No descanso que reorganiza. No olhar que se abre para enxergar o óbvio que a correria esconde.
Por isso, quando tudo parecer pesado demais, não é sobre desistir. É sobre descansar. E olhar de novo.
Porque continuar exige pausa. E aprender a pausar talvez seja a forma mais real de evoluir.