As exportações de Santa Catarina cresceram 5,2% em outubro e atingiram o maior valor para o mês desde o início da série histórica, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O percentual representa o salto de US$ 1,04 bilhão faturados em outubro do ano passado para US$ 1,1 bilhão em outubro de 2025.
O resultado em outubro é puxado, mais uma vez, por produtos do agro. As carnes de aves (US$ 188,7 milhões) e carne suína (US$ 162,1 milhões) foram os dois principais itens da pauta exportadora catarinense no período.
Na sequência, aparece a soja (US$ 87,9 milhões). O top 5 ainda tem geradores elétricos (US$ 63,4 milhões) e motores de pistão e suas partes (US$ 37,5 milhões).
Conforme o governador Jorginho Mello, o bom desempenho das exportações catarinenses é resultado do reconhecimento da qualidade da produção do estado.
“Santa Catarina leva produtos competitivos e com qualidade para mais de 200 destinos do mundo. Nossa capacidade de produzir com excelência e certificação fortalece cada vez mais a presença catarinense. Seguimos ampliando mercados e mostrando a força do nosso estado”.
SC exporta para mais de 200 destinos pelo mundo
No acumulado de 2025, entre janeiro e outubro, a elevação das exportações chegou a 5,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ou seja, Santa Catarina exportou neste ano cerca de US$ 492 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado.
As exportações de Santa Catarina chegam a mais de 200 destinos pelo mundo, conforme os dados do MDIC. Os Estados Unidos são o principal comprador do estado em 2025, com US$ 1,28 bilhão.
No entanto, a compra dos americanos retraiu 9,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A China foi a segunda maior compradora, com US$ 1 bilhão e variação negativa de 8,4% em relação a 2024.
As vendas para outros países, especialmente na América Latina, compensaram a queda para os dois principais parceiros comerciais catarinenses.
É o que ocorreu, por exemplo, com a Argentina, com US$ 746 milhões em compras (+25%); México, com US$ 654,5 milhões (+0,46%); e Japão, com US$ 579 milhões (+10%). A alta também ocorreu com as vendas para o Chile, com US$ 525,2 milhões (+36,2%), bem como Paraguai, com US$ 368,3 milhões (+3%).