A EDP, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 271 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A receita líquida chegou a R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 16%, e o EBITDA (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 698,5 milhões.
Ainda em fevereiro, antes mesmo da confirmação do primeiro caso de
coronavírus no país, a empresa instituiu um Comitê de Gestão de Crise, com reuniões diárias.
Com isso, desenhou um plano de contingência e continuidade do negócio formado por seis subcomitês, com tomada de decisão diária em todas as frentes.
Dessas reuniões, resultaram providências como a distribuição de máscaras para os funcionários de todas as localidades e a adoção extensiva de home
office.
Com o objetivo de proteger o caixa da companhia, foram adotadas medidas extraordinárias, como redução da distribuição de dividendos para 27% do lucro líquido de 2019, a postergação para 2021 de parte do investimento previsto para 2020 e a redução de custos.
Em paralelo, destinou cerca de R$ 10 milhões a iniciativas de enfrentamento da pandemia, como doações de ventiladores pulmonares e
de equipamentos médicos de proteção individual a hospitais públicos e o
apoio a projetos de mitigação dos efeitos da doença em comunidades vulneráveis.
“Neste momento, nossa prioridade foi proteger as pessoas e assegurar a continuidade das operações de Geração, Transmissão e Distribuição de energia, além de ajudar a sociedade a superar esta crise de saúde pública”, destaca Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.