No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado na última sexta-feira, dia 5 de maio, a Secretaria de Estado da Administração de Santa Catarina fez um balanço da implantação do programa Governo Sem Papel, que substituiu os documentos impressos pelos processos digitais e da economia gerada com a gestão de compras públicas de combustíveis.
No primeiro caso, a economia foi de R$ 40 milhões aos cofres públicos, considerando o período de 1º de janeiro de 2019 até o dia 31 de maio deste ano.
No mesmo período, o Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos (SGPE) foi responsável pela confecção, registro e circulação eletrônica de quase 26 milhões de páginas, em mais de 1,3 milhão de processos, correspondentes a cerca de 2,6 mil árvores que deixaram de ser cortadas.
“Isso sem falar na liberação de espaços físicos dentro dos órgãos públicos, antes ocupados por enormes arquivos para armazenamento de documentos em papel e na responsabilidade ambiental, evitando o descarte mensal de algumas toneladas em papel. Além disso, é preciso mencionar que o trabalho remoto durante a pandemia de coronavírus no Estado somente foi possível com a implantação dos sistemas eletrônicos de gestão”, destaca o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca.
Outra ação de sustentabilidade gerada dentro da pasta está relacionada à economia de combustível para abastecimento da frota do estado.
A redução de consumo de 1.280.000,00 litros em pouco mais de um ano, fez com que a frota deixasse de emitir pelo menos 3.584.000,00 de quilos de CO2 (dióxido de carbono), principal poluente causador do efeito estufa.
“Obviamente a pandemia de coronavírus em Santa Catarina minimizou os deslocamentos administrativos dentro das secretarias. Mas os atendimentos do Estado nas áreas operacionais como saúde, educação e segurança continuaram a ser prestados normalmente, o que confirma a economia gerada”, explica o diretor de patrimônio da secretaria, Wellington Saulo da Costa.
A diminuição do consumo de combustível está diretamente relacionada à diminuição das distâncias percorridas para abastecimento da frota nos postos credenciados pelo Governo.
“Antes, os motoristas tinham que percorrer longas distâncias para abastecerem os carros do estado. Com nossa mudança de gestão de comprar gasolina e óleo, a oferta de postos mais do que dobrou no estado”, disse o diretor.