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Home Market: tendência aumenta em condomínios residenciais da região Sul

No mesmo ano em que a corrida pelo digital se fez mais do que necessária, um conceito vem tomando cada vez mais forma.

A inovação consiste em minimercados dentro de condomínios residenciais, também conhecido como home market, com objetivo de promover um fácil acesso, segurança e autonomia para o consumidor. 

Na prática, o morador pode se deslocar em poucos minutos até a instalação da rede no condomínio, escolher os produtos e pagar via aplicativo, sem intermédio de um funcionário no local. 

Fernando Castellon, gerente de marketing da market4u, destaca que o negócio foi lançado no início deste ano e já contabiliza 80 operações em condomínios de diversos estados. Em apenas 4 meses, a empresa atingiu faturamento de R$ 1 milhão e aumentou o time de 5 fundadores para 60 funcionários.

“O market4u tem a premissa de não gerar dificuldades aos síndicos, então nos adaptamos ao local após análise da nossa equipe técnica. Hoje estamos em espaços a partir de 3 m2, com uma estrutura menor e até grandes espaços com diversas geladeiras e gôndolas”, conta. 

Criada em Curitiba (PR), hoje possui unidades em Manaus, João Pessoa, Fortaleza, Recife, Brasília, Campo Grande, Belo Horizonte, São Paulo, Campinas, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Curitiba, Maringá, Londrina, Florianópolis e Porto Alegre

De acordo com o gerente, a expectativa é encerrar o ano com mais de 1 mil operações em funcionamento. 

Foto: divulgação

Em Santa Catarina, a Fast 4 You Market, de Florianópolis, também foi criada este ano, a partir de uma necessidade da própria empresária, Daiane Vanoni

Ela explica que a ideia surgiu após perceber que poderia economizar tempo tendo um espaço com os produtos no próprio condomínio em vez de ter que se deslocar até um mercado próximo:

“Eu mesma fazia minhas compras em um mercado de bairro através do Whatsapp, só que tinha que esperar o tempo de entrega, além de algumas vezes chegar o produto trocado por outra compra. A partir disso, pensamos, que bom seria ter um mercado dentro do nosso condomínio e começamos a desenvolver a ideia”.

Devido a pandemia, as assembleias de condomínios estão temporariamente suspensas e, como a instalação precisa passar pela aprovação de todos que residem no prédio, a empresa possui contratos de inaugurações a partir de setembro em algumas cidades do estado.

Já a Super Pocket, criada no ano passado em Porto Alegre (RS), acumula cerca de 450 itens disponíveis para a compra em suas instalações. 

Michele Tolotti Rafaeli, proprietária da rede, explica que o negócio também veio da necessidade de fazer compras sem sair de casa:

“Nós gostamos muito de receber pessoas em casa e em um churrasco com os amigos faltou cerveja, nos deparamos com a necessidade, testamos diversas possibilidades de delivery e era sempre a mesma coisa: bebida quente, preço caro e demora para entregar. Passados esses episódios começamos a pensar como seria bom um mini mercado dentro do condomínio, que fosse autônomo e que além de itens de conveniência pudesse também ter uma diversidade de produtos, e assim, colocamos no papel a Super Pocket, após meses de estudos e pesquisas inauguramos a primeira loja”. 

A primeira loja foi inaugurada em fevereiro e a segunda loja em junho deste ano. Desde então, preparam o lançamento do modelo de franquias para a expansão dos negócios pelo país. 

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Fundadora do Economia SC/SP/PR, 4 vezes TOP 10 Imprensa do Startup Awards e TOP 50 dos + Admirados da Imprensa em Economia, Negócios e Finanças 2023.

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