Por D.J. Castro, consultor de Branding e Marketing na Nexia Branding e conselheiro do SC Criativa
O ambiente competitivo das marcas está cada vez mais complicado.
Os consumidores estão mais criteriosos, os concorrentes mais perigosos, o ambiente econômico cada vez mais incerto.
E a sua marca, como fica diante de tudo isso?
Como define Wally Ollins, “marcas e Branding são as ofertas mais importantes que o comércio já fez para a cultura popular. O Branding se distanciou tanto das suas origens comerciais que, em termos sociais e culturais, seu impacto é virtualmente imensurável”.
As pessoas usam as marcas como uma forma de expressão e seus propósitos de vida, de suas ambições e seu status social.
As marcas viraram parte fundamental da vida das pessoas e do sistema econômico.
As mais bem sucedidas e, consequentemente, mais valiosas do mercado, são aquelas que conseguiram criar percepção de valor no coração e na mente das pessoas, criando conexões emocionais que fazem com que os indivíduos queiram cada vez mais ter contato com a marca.
É construção de relacionamentos de longo prazo, em vez de foco nas transações de curto prazo.
Branding: Muito além do logo
Branding é uma palavra que entrou na moda nos últimos anos, infelizmente, com pouco entendimento real de seu significado.
É muito mais do que criar um novo logo, é um novo modelo de gestão: A gestão estratégica da marca.
É preciso criar novas propostas de valores, entender melhor as necessidades dos consumidores, utilizar a tecnologia a seu favor e conectar a marca com as pessoas.
E para poder fazer tudo isso, é necessário rever a gestão da marca como ativo estratégico.
Estratégia e método para conectar marcas com as pessoas
Branding é a união de método e estratégia para posicionar marcas para que tenham sucesso no mercado.
Para isso acontecer, é preciso que seja definido o propósito da marca: por que dela existir, que diferença ela faz no mundo e como ela quer impactar a vida das pessoas para melhor.
Mas não adianta apenas definir o propósito, é necessário alinhar com todas as pessoas e construir o plano de ação para realizá-lo, ou seja, é preciso ter foco.
Além do propósito, a marca precisa entender sua essência, ou seja, quais são as ideias fundamentais que baseiam sua atuação no mercado e os princípios e valores que não podem ser abandonados em nenhum momento.
Marcas de essência e com princípios fortes conseguem se conectar melhor com as pessoas.
É preciso entender muito bem o que a marca é para que se saiba o que ela não é e o que ela não pode fazer porque muitas vezes surgem oportunidades que não estão alinhadas ao propósito da empresa e o que pode parecer um bom negócio, pode ser o início de sua ruína.
As marcas precisam ficar atentas às pessoas, dentro e fora da empresa, isso é absolutamente fundamental.
Sem as pessoas, não há marca.
Os profissionais que trabalham na empresa precisam entender onde estamos e para onde vamos e a mensagem da marca precisa chegar de forma clara para clientes, consumidores e parceiros.
É uma construção constante de valor e relacionamento.
As transformações que aconteceram nos últimos anos em todos os níveis mostraram que, para poder sobreviver, e, mais do que isso, para poderem crescer, as marcas precisam rever suas estratégias.
E você, já reviu a estratégia da sua marca?
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