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Exportação de café deve bater novo recorde em 2020

No ano passado o Brasil exportou café para 128 países. Foram 40,6 milhões de sacas de 60 kg comercializadas, gerando uma movimentação de US$ 5,1 bilhões, um recorde histórico.

O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes, afirmou que a expectativa do setor para este ano é de repetir o feito:

“O Brasil é protagonista na exportação global de café. Ano a ano, o país investiu muito em produtividade, qualidade e sustentabilidade, então nosso café é muito bem aceito no exterior. Temos de 38% a 40% do comércio global, e as expectativas continuam muito boas. Tudo indica que a próxima safra será ótima”.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país poderá colher este ano até 62 milhões de sacas de café (até 45,98 milhões de arábica e até 16,04 milhões de conilon).

No ano passado, foram 49,31 milhões de sacas.

Ainda de acordo com a Conab, a receita bruta total da produção de café no país deve atingir R$ 25,5 bilhões, frente aos R$ 22 bilhões da safra de 2019.

Além da produção, a demanda mundial pelo grão também cresce de 1,5% a 2% ao ano.

“O Brasil trabalha para acompanhar isso. Há um crescimento de demanda e, consecutivamente, o país terá uma forte oportunidade de aumentar seu market share, a participação no mercado”, explica Nelson.


Faturamento

Em 2019, as exportações de cafés brasileiros (40,6 milhões de sacas de 60kg) foram 13,9% maiores que em 2018 (35,6 milhões).

No entanto, a receita cambial gerada nos dois anos foi semelhante e ficou em torno de US$ 5,1 bilhões.

Isso ocorreu porque o preço médio da saca, no ano passado, foi de US$ 125,49, enquanto, em 2018, a média foi de US$ 144,53.


Funcafé

Além de outras linhas de crédito rural, o produtor conta com recursos voltados especificamente à cobertura das despesas de produção das lavouras de café.

As linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) financiam o custeio agrícola do produtor e a comercialização para todos os agentes da cadeia.

 Em 2019, foram liberados quase R$ 4 bilhões e, neste ano, a previsão do Ministério da Agricultura é que esse valor chegue a R$ 5,7 bilhões.

Os recursos são repassados à cadeia do café por meio de contratos firmados com instituições financeiras credenciadas a operar crédito rural.

Para a safra 2019/2020, foram contratadas 33 instituições (22 bancos, 10 cooperativas de crédito e uma agência de fomento).

Para acessar os recursos, os produtores interessados devem procurar um desses agentes para fazer a sua proposta de financiamento.

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