O Banco da Família, instituição de micro finanças que atua em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, desenvolveu uma série de iniciativas para apoiar seus clientes e incentivar a manutenção de pequenas e micro empresas durante a pandemia do coronavírus.
As ações incluem desde uma campanha em vídeo com orientação de especialistas sobre temas como negociação e finanças, até a abertura de linhas de crédito com condições especiais e prazos de carência alongados.
“Nunca vimos algo assim antes, é verdade. Mas desde a criação do banco, que surgiu em Lages para apoiar mulheres que sustentavam a casa sem acesso à rede bancária ou renda fixa, sempre atuamos ao lado de pessoas que enfrentam dificuldades. Agora a situação é crítica, mas seguiremos junto dos nossos clientes”, destaca a presidente da instituição, Isabel Baggio.
Além de atender empresários de micro e pequenos negócios formais ou informais, a instituição firmou parcerias com algumas associações empresariais para alcançar outro grupo que deve ser bastante prejudicado pela crise: as pequenas e micro empresas.
“Os micro e pequenos empreendedores desempenham um papel fundamental nas cadeias produtivas locais, geram renda para a comunidade, mantêm empregos e fazem a economia catarinense girar. O apoio a esse segmento é essencial. Sem as micro e pequenas, não será possível a retomada do crescimento econômico após a superação da crise do coronavírus”, explica a empresária.
Ela ressalta ainda a necessidade de apoiar os empreendedores com informação:
“Temos uma ferramenta de treinamento de nossos funcionários, a BF Academia, que gera conteúdo pensado de forma específica para os informais e aquelas pessoas de renda mais baixa. Esse conhecimento foi transformado em 12 vídeos que formam a campanha”.
AUXÍLIO
O Banco da Família, em parceria com a Associação Comercial de Lages (ACIL), doou R$ 30 mil para estruturação de uma unidade de atendimento e triagem para síndrome respiratória no município.
Além disso, o banco encabeça campanha na mídia de apoio aos empreendedores locais, incentivando a população a consumir os serviços e produtos da comunidade: prestigiar e comprar no açougue do bairro, na padaria mais próxima, nas mercearias, nos restaurantes da comunidade, pedir a marmita da vizinha, com decisões de consumo que podem garantir o sustento de muitas famílias.